Cresce procura por cursos técnicos entre pessoas com mais de 50 anos que buscam recolocação no mercado de trabalho

Levantamento realizado pelo SENAI mostra que mais de 66 mil pessoas alunos se matricularam em cursos profissionalizantes no país. Isso representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Cresce procura por cursos técnicos entre pessoas com mais de 50 anos Reprodução/TV Globo Um levantamento realizado pelo SENAI aponta que 66.431 pessoas, com mais de 50 anos, se matricularam em cursos profissionalizantes no país. Isso representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os cursos mais procurados por esse público estão Costureiro Industrial, Confeiteiro, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Quase 60% dos estudantes optam por cursos de especialização e aperfeiçoamento, que são mais curtos e terminam mais rapidamente. Especialistas avaliam que a permanência desses profissionais no mercado de trabalho está relacionada ao envelhecimento da população e às mudanças nas regras da aposentadoria. Além disso, muitos buscam complementar a renda e manterem-se ativos. "Nós estamos logicamente vivendo mais tempo e com isso trabalhando por mais tempo para se manter, tanto de fazer a sua manutenção, quanto a manutenção da renda familiar", ressalta o gerente-executivo de Educação da Fiep. Trocas de experiências Para pessoas mais experiências como o Esrom, estar nas salas de aula é uma oportunidade de compartilhar experiências de vida com estudantes mais jovens. Ele começou a trabalhar aos 12 anos, foi vendedor de picolé e eletricista. Aos 50, ele resolveu voltar a estudar e conquistou um diploma de engenharia elétrica. Agora, ele viu que era hora de se atualizar, de novo, e procurou um curso técnico em automação industrial. "É legal, também, na sala de aula, com pessoas de várias idades, principalmente mais novas, que eu posso trocar a minha experiência de vida, com a velocidade da tecnologia que eles dominam, né?", destaca o engenheiro elétrico. Esrom com outros estudantes na sala de aula Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM: Idosa volta a estudar aos 62 anos e compartilha rotina com neto na mesma escola: 'Um ajuda o outro'

Cresce procura por cursos técnicos entre pessoas com mais de 50 anos que buscam recolocação no mercado de trabalho

Levantamento realizado pelo SENAI mostra que mais de 66 mil pessoas alunos se matricularam em cursos profissionalizantes no país. Isso representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Cresce procura por cursos técnicos entre pessoas com mais de 50 anos Reprodução/TV Globo Um levantamento realizado pelo SENAI aponta que 66.431 pessoas, com mais de 50 anos, se matricularam em cursos profissionalizantes no país. Isso representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os cursos mais procurados por esse público estão Costureiro Industrial, Confeiteiro, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Quase 60% dos estudantes optam por cursos de especialização e aperfeiçoamento, que são mais curtos e terminam mais rapidamente. Especialistas avaliam que a permanência desses profissionais no mercado de trabalho está relacionada ao envelhecimento da população e às mudanças nas regras da aposentadoria. Além disso, muitos buscam complementar a renda e manterem-se ativos. "Nós estamos logicamente vivendo mais tempo e com isso trabalhando por mais tempo para se manter, tanto de fazer a sua manutenção, quanto a manutenção da renda familiar", ressalta o gerente-executivo de Educação da Fiep. Trocas de experiências Para pessoas mais experiências como o Esrom, estar nas salas de aula é uma oportunidade de compartilhar experiências de vida com estudantes mais jovens. Ele começou a trabalhar aos 12 anos, foi vendedor de picolé e eletricista. Aos 50, ele resolveu voltar a estudar e conquistou um diploma de engenharia elétrica. Agora, ele viu que era hora de se atualizar, de novo, e procurou um curso técnico em automação industrial. "É legal, também, na sala de aula, com pessoas de várias idades, principalmente mais novas, que eu posso trocar a minha experiência de vida, com a velocidade da tecnologia que eles dominam, né?", destaca o engenheiro elétrico. Esrom com outros estudantes na sala de aula Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM: Idosa volta a estudar aos 62 anos e compartilha rotina com neto na mesma escola: 'Um ajuda o outro'