Monitor mata paciente sufocado após agressões físicas em clínica de reabilitação, diz polícia
Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Caso aconteceu em abril deste ano. Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, foi encontrado morto em uma clínica de reabilitação em Luziânia, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem. A prisão aconteceu na tarde da última segunda-feira (25). Policiais Civis do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia (GIH) cumpriram um mandando de prisão temporária contra o suspeito. LEIA TAMBÉM Polícia investiga suspeita de torturas e morte de paciente em clínica de reabilitação de Luziânia Clínica de reabilitação de dependentes químicos é interditada por cárcere privado de pacientes e ter esgoto a céu aberto Clínica de reabilitação é interditada por irregularidades sanitárias após denúncias de internações involuntárias, em Anápolis A PC disse que Carlos foi encontrado morto no quarto onde dormia e segundo as investigações ele foi vítima de grave violência física e sufocamento na clínica que fica localizada no Jardim do Ingá. Segundo a família de Carlos, a clínica foi fechada. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o dono da clínica vai ser responsabilizado, mas não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem. Conforme a polícia, as pessoas selecionadas para atuarem como monitores são os próprios internos, quando apresentam alguma liderança no grupo, ainda que não possuam o mínimo de condições técnicas para o serviço. Alguns deles, inclusive, ainda apresentam dependência química. De acordo com a investigação, grande parte das clínicas terapêuticas de Luziânia funcionam na ilegalidade, sem alvará de funcionamento, com instalações inadequadas e precárias. A GIH continua investigando o caso. Crime O crime aconteceu no dia 24 de abril deste ano. Segundo a família, Carlos estava no local há seis meses para tratar alcoolismo (assista entrevista acima). "Achei que ele ia sair de lá recuperado, mas meu irmão saiu de lá morto", disse a irmã, Rosileia Rodrigues. De acordo com o boletim de ocorrência, a família soube da morte de Carlos ao entrar em contato com a clínica para saber notícias sobre dele. À polícia, a irmã contou ter encontrado o irmão com diversos hematomas. No laudo do Instituto Médico Legal (IML) que foi entregue aos familiares, é dito que há sinais de asfixia. Aos policiais, os parentes ainda contaram que acreditavam que a morte tenha acontecido depois de episódios de tortura sofridos por Carlos dentro da clínica. Esses episódios de tortura, segundo a irmã, eram frequentes e eram denunciados por ele. "A visita era uma vez por mês e meu irmão falava que eles batem, amarram, a gente fica com fome, é muita tortura, mas eu achei que ele estava mentindo e querendo sair pra beber", desabafou a mulher, em entrevista à TV Anhanguera. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. ???? Participe da comunidade do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Caso aconteceu em abril deste ano. Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, foi encontrado morto em uma clínica de reabilitação em Luziânia, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Um monitor foi preso suspeito de matar o paciente Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, de 44 anos, sufocado após agressões físicas em uma clínica de reabilitação, em Luziânia. Segundo a Polícia Civil, ele tratava alcoolismo e foi encontrado morto no quarto onde dormia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização desta reportagem. A prisão aconteceu na tarde da última segunda-feira (25). Policiais Civis do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia (GIH) cumpriram um mandando de prisão temporária contra o suspeito. LEIA TAMBÉM Polícia investiga suspeita de torturas e morte de paciente em clínica de reabilitação de Luziânia Clínica de reabilitação de dependentes químicos é interditada por cárcere privado de pacientes e ter esgoto a céu aberto Clínica de reabilitação é interditada por irregularidades sanitárias após denúncias de internações involuntárias, em Anápolis A PC disse que Carlos foi encontrado morto no quarto onde dormia e segundo as investigações ele foi vítima de grave violência física e sufocamento na clínica que fica localizada no Jardim do Ingá. Segundo a família de Carlos, a clínica foi fechada. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se o dono da clínica vai ser responsabilizado, mas não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem. Conforme a polícia, as pessoas selecionadas para atuarem como monitores são os próprios internos, quando apresentam alguma liderança no grupo, ainda que não possuam o mínimo de condições técnicas para o serviço. Alguns deles, inclusive, ainda apresentam dependência química. De acordo com a investigação, grande parte das clínicas terapêuticas de Luziânia funcionam na ilegalidade, sem alvará de funcionamento, com instalações inadequadas e precárias. A GIH continua investigando o caso. Crime O crime aconteceu no dia 24 de abril deste ano. Segundo a família, Carlos estava no local há seis meses para tratar alcoolismo (assista entrevista acima). "Achei que ele ia sair de lá recuperado, mas meu irmão saiu de lá morto", disse a irmã, Rosileia Rodrigues. De acordo com o boletim de ocorrência, a família soube da morte de Carlos ao entrar em contato com a clínica para saber notícias sobre dele. À polícia, a irmã contou ter encontrado o irmão com diversos hematomas. No laudo do Instituto Médico Legal (IML) que foi entregue aos familiares, é dito que há sinais de asfixia. Aos policiais, os parentes ainda contaram que acreditavam que a morte tenha acontecido depois de episódios de tortura sofridos por Carlos dentro da clínica. Esses episódios de tortura, segundo a irmã, eram frequentes e eram denunciados por ele. "A visita era uma vez por mês e meu irmão falava que eles batem, amarram, a gente fica com fome, é muita tortura, mas eu achei que ele estava mentindo e querendo sair pra beber", desabafou a mulher, em entrevista à TV Anhanguera. ???? Veja outras notícias da região no g1 Goiás. ???? Participe da comunidade do g1 Goiás no WhatsApp e no Telegram. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás