Haddad cancela viagem que faria à China para debater crise argentina com banco do Brics
Agenda interna movimentada com arcabouço fiscal e reforma tributária levaram à revisão da viagem, dizem interlocutores. Ministro pode participar da reunião do banco, de forma virtual. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de arquivo REUTERS/Ueslei Marcelino O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a viagem que faria à China para participar de uma reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do Brics, com sede em Xangai. O objetivo da viagem, inicialmente um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria discutir alternativas de socorro à Argentina, que vive uma crise econômica e uma escalada de inflação em pleno ano eleitoral. Há possibilidade, entretanto, de o ministro participar virtualmente da reunião do NBD. A instituição é presidida atualmente pela ex-presidente Dilma Rousseff. De acordo com interlocutores do Ministério da Fazenda, o cancelamento está relacionado com a agenda interna, que está movimentada. No Brasil, o ministro coordenará as negociações com o Senado Federal para a aprovação do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas, já aprovada pela Câmara dos Deputados. Além disso, a expectativa é de que a reforma tributária sobre o consumo, outra prioridade do governo no Legislativo, comece a caminhar mais rapidamente na Câmara dos Deputados. 'Após o arcabouço, vamos focar nossas atenções em uma reforma tributária para todos', diz Lira Nesta semana, o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que o parecer do grupo de trabalho que discute a proposta será apresentado no dia 6 de junho. O governo trabalha para que a proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados até meados de julho, quando entra em recesso o Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse na semana passada que vai colocar a reforma tributaria na pauta da casa, mas não garante, porém, a votação da proposta ainda neste semestre.
Agenda interna movimentada com arcabouço fiscal e reforma tributária levaram à revisão da viagem, dizem interlocutores. Ministro pode participar da reunião do banco, de forma virtual. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de arquivo REUTERS/Ueslei Marcelino O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a viagem que faria à China para participar de uma reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do Brics, com sede em Xangai. O objetivo da viagem, inicialmente um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria discutir alternativas de socorro à Argentina, que vive uma crise econômica e uma escalada de inflação em pleno ano eleitoral. Há possibilidade, entretanto, de o ministro participar virtualmente da reunião do NBD. A instituição é presidida atualmente pela ex-presidente Dilma Rousseff. De acordo com interlocutores do Ministério da Fazenda, o cancelamento está relacionado com a agenda interna, que está movimentada. No Brasil, o ministro coordenará as negociações com o Senado Federal para a aprovação do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas, já aprovada pela Câmara dos Deputados. Além disso, a expectativa é de que a reforma tributária sobre o consumo, outra prioridade do governo no Legislativo, comece a caminhar mais rapidamente na Câmara dos Deputados. 'Após o arcabouço, vamos focar nossas atenções em uma reforma tributária para todos', diz Lira Nesta semana, o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que o parecer do grupo de trabalho que discute a proposta será apresentado no dia 6 de junho. O governo trabalha para que a proposta seja aprovada pela Câmara dos Deputados até meados de julho, quando entra em recesso o Congresso Nacional. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse na semana passada que vai colocar a reforma tributaria na pauta da casa, mas não garante, porém, a votação da proposta ainda neste semestre.