Veja como vai funcionar medida do governo para reduzir preço de carros
Veja como vai funcionar medida do governo para reduzir preço de carros
Desconto no preço final levará em conta preço atual, emissão de poluentes e percentual de peças nacionais. Anfavea prevê que veículos novos possam voltar a custar menos de R$ 60 mil. Alckmin: 'carros baratos terão reduções de impostos'
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) que vai reduzir impostos dos carros populares em até 10,96%.
O objetivo é diminuir o preço dos veículos mais "baratos".
Veja a seguir como vai funcionar:
???? A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil.
Desconto
Vai variar de 1,5% a 10,96%, com base em três fatores:
valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário;
emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto;
cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto.
Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320).
O governo também estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas.
O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que:
"Quanto menor o carro, mais acessível, maior será o desconto."
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, disse que:
"É muito possível termos preços abaixo de R$ 60 mil."
Prazo
O Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para adequar a decisão às regras fiscais – ou seja, calcular a perda de arrecadação e dizer qual será a compensação no orçamento.
Até quando vai valer?
Alckmin disse que a medida é transitória, voltada para estimular um setor que passa por dificuldades e trabalha hoje com ociosidade de 50%.
Entraves
Os juros cobrados no financiamento de carros são mais altos do que a Selic, que hoje é de 13,75%.
De acordo com o Banco Central, a taxa média dos bancos nessa linha de crédito foi de 28,6% ao ano em março.
"O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar", disse o presidente da Stellantis, Antonio Filosa.
Desconto no preço final levará em conta preço atual, emissão de poluentes e percentual de peças nacionais. Anfavea prevê que veículos novos possam voltar a custar menos de R$ 60 mil. Alckmin: 'carros baratos terão reduções de impostos'
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) que vai reduzir impostos dos carros populares em até 10,96%.
O objetivo é diminuir o preço dos veículos mais "baratos".
Veja a seguir como vai funcionar:
???? A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil.
Desconto
Vai variar de 1,5% a 10,96%, com base em três fatores:
valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário;
emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto;
cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto.
Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320).
O governo também estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas.
O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que:
"Quanto menor o carro, mais acessível, maior será o desconto."
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, disse que:
"É muito possível termos preços abaixo de R$ 60 mil."
Prazo
O Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para adequar a decisão às regras fiscais – ou seja, calcular a perda de arrecadação e dizer qual será a compensação no orçamento.
Até quando vai valer?
Alckmin disse que a medida é transitória, voltada para estimular um setor que passa por dificuldades e trabalha hoje com ociosidade de 50%.
Entraves
Os juros cobrados no financiamento de carros são mais altos do que a Selic, que hoje é de 13,75%.
De acordo com o Banco Central, a taxa média dos bancos nessa linha de crédito foi de 28,6% ao ano em março.
"O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar", disse o presidente da Stellantis, Antonio Filosa.