HackTown traz panorama sobre o 'Drex' e como a nova moeda digital deve impactar a rotina financeira dos brasileiros
Nova moeda ainda está em fase de testes e deve chegar para o público apenas no final de 2024. O g1 acompanha nesta semana mais uma edição do HackTown, o maior festival de inovação e tecnologia da América Latina, que acontece em Santa Rita do Sapucaí (MG). Um dos assuntos apresentados no evento neste ano é o Real Digital, que recebeu o nome de Drex. A moeda deve ser lançada apenas no fim de 2024. ???? Participe da nossa comunidade e receba no WhatsApp notícias do Sul de MG Cristiano Borges Franco, especialista em inovação, revelou ao g1 um panorama sobre três grandes momentos de evolução do sistema financeiro nacional – PIX, Open Finance e Drex – além de explicar o que o Real Digital pode trazer, em termos de inovação, para a rotina financeira do brasileiro. “O Drex, a plataforma, vai garantir eficiência, agilidade, velocidade para todas as transações financeiras”, afirmou o especialista. Cristiano Borges Franco, especialista em inovação, fala sobre o Drex, nova moeda digital brasileira Júlia Reis/g1 Movimentos do sistema financeiro 1. PIX: “O primeiro foi o ‘Pix’, com os pagamentos instantâneos, onde a gente conseguiu trazer mais de 40 milhões de pessoas para a economia, os "desbancarizados", como a gente fala, para que começassem a fazer procedimentos também de transações financeiras”. 2. Open Finance: “Depois o ‘Open Finance’, que a gente ainda tem um número baixo de consentimentos, mas também os números que já tem já possibilitam uma quantidade infinita de dados para que a gente consiga entender quais são as demandas dessas pessoas, dos associados, dos clientes”. 3. Drex: “E agora, a terceira ação de evolução do sistema financeiro nacional é o ‘Drex’, que é uma plataforma onde a gente vai poder criar modelos de negócio digitalizados para serem oferecidos tanto para as empresas quanto para as pessoas”. Leia também: 'Drex': o que é a nova moeda digital brasileira? Veja perguntas e respostas Festival de tecnologia ‘ressignifica’ lixo eletrônico em intervenção com participantes de todo Brasil em MG Pesquisas e previsões Segundo Cristiano, todas as instituições financeiras estão “pilotando, pensando e idealizando como é que pode ser essa nova economia”. “Imagina a gente ter uma carteira onde a gente pode fazer toda essa gestão pelo celular? Para as empresas que geram volumes enormes de transações financeiras também [pode facilitar]. Tudo isso, em plataformas, gerando informações muito mais rápidas e claras”, estima Cristiano. HackTown traz panorama sobre o 'Drex' e como a nova moeda digital deve impactar a rotina financeira dos brasileiros Júlia Reis/g1 “A ‘blockchain’, que é a tecnologia por trás dessa moeda, também possibilita rastreabilidade das operações. Ela possibilita confiabilidade, mesmo sabendo quem está do outro lado, porque são os contratos inteligentes que garantem que um pagamento seja feito e uma entrega seja feita da outra ponta”, disse o especialista. As questões levantadas no evento vão desde quais são os modelos de negócio possíveis dentro dessa nova economia até como vamos fazer transações com carteiras digitais, chamadas de “wallets”. “Todos esses termos vão começar a entrar na esfera da população, dos cidadãos, porque esse futuro já está logo ali. A ideia do projeto é que ele seja concluído até 2025 e a gente já tenha casos de uso reais de todas as instituições financeiras dentro dessa lógica da ‘tokenização’ da economia, ou seja, tornar um ativo real num ativo digital a partir desse movimento que a gente chama de ‘tokenização’”. “O piloto do Real Digital vai até 2024. A intenção do Banco Central, junto com todas as outras instituições financeiras que estão participando do piloto, é começar a lançar produtos em 2025”, completa Cristiano. HackTown traz panorama sobre o 'Drex' e como a nova moeda digital deve impactar a rotina financeira dos brasileiros Júlia Reis/g1 HackTown O HackTown acontece entre os dias 17 e 20 de agosto em Santa Rita do Sapucaí (MG). Além de palestras, painéis e workshops, o HackTown 2023 terá também várias opções de entretenimento e conexões, como shows com artistas emergentes, exposições, exibições e experiências imersivas. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Nova moeda ainda está em fase de testes e deve chegar para o público apenas no final de 2024. O g1 acompanha nesta semana mais uma edição do HackTown, o maior festival de inovação e tecnologia da América Latina, que acontece em Santa Rita do Sapucaí (MG). Um dos assuntos apresentados no evento neste ano é o Real Digital, que recebeu o nome de Drex. A moeda deve ser lançada apenas no fim de 2024. ???? Participe da nossa comunidade e receba no WhatsApp notícias do Sul de MG Cristiano Borges Franco, especialista em inovação, revelou ao g1 um panorama sobre três grandes momentos de evolução do sistema financeiro nacional – PIX, Open Finance e Drex – além de explicar o que o Real Digital pode trazer, em termos de inovação, para a rotina financeira do brasileiro. “O Drex, a plataforma, vai garantir eficiência, agilidade, velocidade para todas as transações financeiras”, afirmou o especialista. Cristiano Borges Franco, especialista em inovação, fala sobre o Drex, nova moeda digital brasileira Júlia Reis/g1 Movimentos do sistema financeiro 1. PIX: “O primeiro foi o ‘Pix’, com os pagamentos instantâneos, onde a gente conseguiu trazer mais de 40 milhões de pessoas para a economia, os "desbancarizados", como a gente fala, para que começassem a fazer procedimentos também de transações financeiras”. 2. Open Finance: “Depois o ‘Open Finance’, que a gente ainda tem um número baixo de consentimentos, mas também os números que já tem já possibilitam uma quantidade infinita de dados para que a gente consiga entender quais são as demandas dessas pessoas, dos associados, dos clientes”. 3. Drex: “E agora, a terceira ação de evolução do sistema financeiro nacional é o ‘Drex’, que é uma plataforma onde a gente vai poder criar modelos de negócio digitalizados para serem oferecidos tanto para as empresas quanto para as pessoas”. Leia também: 'Drex': o que é a nova moeda digital brasileira? Veja perguntas e respostas Festival de tecnologia ‘ressignifica’ lixo eletrônico em intervenção com participantes de todo Brasil em MG Pesquisas e previsões Segundo Cristiano, todas as instituições financeiras estão “pilotando, pensando e idealizando como é que pode ser essa nova economia”. “Imagina a gente ter uma carteira onde a gente pode fazer toda essa gestão pelo celular? Para as empresas que geram volumes enormes de transações financeiras também [pode facilitar]. Tudo isso, em plataformas, gerando informações muito mais rápidas e claras”, estima Cristiano. HackTown traz panorama sobre o 'Drex' e como a nova moeda digital deve impactar a rotina financeira dos brasileiros Júlia Reis/g1 “A ‘blockchain’, que é a tecnologia por trás dessa moeda, também possibilita rastreabilidade das operações. Ela possibilita confiabilidade, mesmo sabendo quem está do outro lado, porque são os contratos inteligentes que garantem que um pagamento seja feito e uma entrega seja feita da outra ponta”, disse o especialista. As questões levantadas no evento vão desde quais são os modelos de negócio possíveis dentro dessa nova economia até como vamos fazer transações com carteiras digitais, chamadas de “wallets”. “Todos esses termos vão começar a entrar na esfera da população, dos cidadãos, porque esse futuro já está logo ali. A ideia do projeto é que ele seja concluído até 2025 e a gente já tenha casos de uso reais de todas as instituições financeiras dentro dessa lógica da ‘tokenização’ da economia, ou seja, tornar um ativo real num ativo digital a partir desse movimento que a gente chama de ‘tokenização’”. “O piloto do Real Digital vai até 2024. A intenção do Banco Central, junto com todas as outras instituições financeiras que estão participando do piloto, é começar a lançar produtos em 2025”, completa Cristiano. HackTown traz panorama sobre o 'Drex' e como a nova moeda digital deve impactar a rotina financeira dos brasileiros Júlia Reis/g1 HackTown O HackTown acontece entre os dias 17 e 20 de agosto em Santa Rita do Sapucaí (MG). Além de palestras, painéis e workshops, o HackTown 2023 terá também várias opções de entretenimento e conexões, como shows com artistas emergentes, exposições, exibições e experiências imersivas. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas