Três garimpeiros são presos após tentar furar bloqueio de fiscalização na Terra Yanomami
Prisões aconteceram no bloqueio de fiscalização do rio Uraricoera, região da comunidade Palimiú. Com as novas prisões, número de garimpeiros presos durante operação Ágata Fronteira Norte chega a 111. Garimpeiros foram transportados para Boa Vista. Divulgação/Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte Três garimpeiros foram presos nessa segunda-feira (31) após tentar furar o bloqueio de fiscalização montado no rio Uraricoera, na região de Palimiú, na Terra Indígena Yanomami. No local, há um cabo de aço no meio do rio que impede a entrada e saída dos garimpeiros ilegais. A prisão aconteceu por volta das 4h, quando uma embarcação foi abordada tentando furar o bloqueio do Posto de Controle e Interdição Fluvial. Esta é a quarta vez que invasores tentam furar o bloqueio instalado no rio. Os homens foram detidos e transportados para Boa Vista. Na capital, eles foram conduzidos até a superintendência da Polícia Federal. Os três garimpeiros, de 23, 26 e 33 anos, são venezuelanos. Na base de Palimiú, há um cabo aço com cerca de 240 metros de extensão. A estrutura foi instalada no dia 20 de fevereiro de uma ponta a outra no rio Uraricoera, via fluvial mais usada pelos garimpeiros para entrar no território. A região é a mesma onde um garimpeiro ficou ferido e quatro foram presos em um ataque a base de fiscalização, no dia 20 de julho deste ano. À época, três embarcações tentaram furar o bloqueio quando houve o confronto. Com as novas prisões, os militares efetuaram a desintrusão de 111 garimpeiros ilegais na Terra Yanomami. No último sábado (29), nove garimpeiros foram presos depois se entregarem aos militares da operação Ágata Fronteira Norte, que envolve as Forças Armadas, a Polícia Federal e o Ibama. Desde fevereiro, após o governo federal decretar calamidade na saúde Yanomami, uma força-tarefa que inclui o Ministério da Defesa, Ibama, PRF, Força Nacional, PF e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), atua na Terra Indígena Yanomami para retirar garimpeiros que ainda atuam no território em busca de minérios como ouro e cassiterita. A operação ocorre com foco na destruição de toda estrutura usada pelos garimpeiros e para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente. A meta é retirar todos os invasores e identificar os financiadores da atividade ilegal que causa destruição sem precedentes ao meio ambiente e à vida dos Yanomami. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Prisões aconteceram no bloqueio de fiscalização do rio Uraricoera, região da comunidade Palimiú. Com as novas prisões, número de garimpeiros presos durante operação Ágata Fronteira Norte chega a 111. Garimpeiros foram transportados para Boa Vista. Divulgação/Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte Três garimpeiros foram presos nessa segunda-feira (31) após tentar furar o bloqueio de fiscalização montado no rio Uraricoera, na região de Palimiú, na Terra Indígena Yanomami. No local, há um cabo de aço no meio do rio que impede a entrada e saída dos garimpeiros ilegais. A prisão aconteceu por volta das 4h, quando uma embarcação foi abordada tentando furar o bloqueio do Posto de Controle e Interdição Fluvial. Esta é a quarta vez que invasores tentam furar o bloqueio instalado no rio. Os homens foram detidos e transportados para Boa Vista. Na capital, eles foram conduzidos até a superintendência da Polícia Federal. Os três garimpeiros, de 23, 26 e 33 anos, são venezuelanos. Na base de Palimiú, há um cabo aço com cerca de 240 metros de extensão. A estrutura foi instalada no dia 20 de fevereiro de uma ponta a outra no rio Uraricoera, via fluvial mais usada pelos garimpeiros para entrar no território. A região é a mesma onde um garimpeiro ficou ferido e quatro foram presos em um ataque a base de fiscalização, no dia 20 de julho deste ano. À época, três embarcações tentaram furar o bloqueio quando houve o confronto. Com as novas prisões, os militares efetuaram a desintrusão de 111 garimpeiros ilegais na Terra Yanomami. No último sábado (29), nove garimpeiros foram presos depois se entregarem aos militares da operação Ágata Fronteira Norte, que envolve as Forças Armadas, a Polícia Federal e o Ibama. Desde fevereiro, após o governo federal decretar calamidade na saúde Yanomami, uma força-tarefa que inclui o Ministério da Defesa, Ibama, PRF, Força Nacional, PF e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), atua na Terra Indígena Yanomami para retirar garimpeiros que ainda atuam no território em busca de minérios como ouro e cassiterita. A operação ocorre com foco na destruição de toda estrutura usada pelos garimpeiros e para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente. A meta é retirar todos os invasores e identificar os financiadores da atividade ilegal que causa destruição sem precedentes ao meio ambiente e à vida dos Yanomami. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.