Sabia que pets também ficam doentes se picados por mosquito da dengue? Entenda
Aedes Aegypti é transmissor da doença popularmente chamada de 'verme do coração'. Para evitar a doença, é necessário higienizar ambiente onde pets vivem. Cachorro da Zoonoses do DF que espera por adoção Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Além da dengue — que enfrenta uma crescente no número de casos no Distrito Federal —, Aedes Aegypti também pode causar complicações aos pets. Isso porque o mosquito também é transmissor do parasita Dirofilaria immitis, que causa nos bichinhos a doença popularmente chamada de “verme do coração”. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Além do risco de morte, a doença pode causar uma série de complicações a cães e gatos. Veja abaixo: Dificuldade respiratória; Cansaço; Tosse; Emagrecimento; Mucosas em tons de roxo. Não existe uma medicação específica para a parasitose. Por isso, os veterinários costumam tratar o que o animal está sentindo no momento, com a ajuda de vermífugos. A veterinária Mariana Rezende, da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, afirma que o “verme do coração” é uma doença característica de regiões litorâneas, por isso costuma ser mais incomum na capital. Prevenção Tutora segurando a coleira repelente Reprodução: TV GLOBO Para evitar a doença, a veterinária Mariana Rezende explica que o primeiro passo é higienizar o ambiente onde os pets vivem. A intenção é prevenir a proliferação do mosquito. Os pets também podem usar uma espécie de coleira que é tanto antiparasitárias como repelentes, explica a profissional (veja foto acima) A estudante Luiza Moraes é tutora de dois cachorros: a Teté e o Recruta, que estão com ela há mais de 13 anos. Recentemente, a Luiza decidiu comprar a coleira e diz que os pets já se adaptaram. “O investimento é alto. A coleira custa quase 100 reais e precisa ser trocada a cada 4 meses, mas vale a pena o investimento. Eles usam como se fosse uma coleira normal”, diz a tutora. Como se prevenir da dengue? Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo: Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção; Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras; Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico. O que fazer em casa Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa; Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros; Tampe os tonéis e caixas d’água; Mantenha as calhas sempre limpas; Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; Mantenha lixeiras bem tampadas; Deixe ralos limpos e com aplicação de tela; Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo; Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas; Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos; Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa; Coloque areia nos vasos de plantas. LEIA TAMBÉM REFORÇO: hospital de campanha recebe primeiros pacientes no DF DENGUE: novo boletim epidemiológico confirma 11 mortes no DF; maioria é homem com mais de 60 anos Leia outras notícias da região no g1 DF.
Aedes Aegypti é transmissor da doença popularmente chamada de 'verme do coração'. Para evitar a doença, é necessário higienizar ambiente onde pets vivem. Cachorro da Zoonoses do DF que espera por adoção Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF Além da dengue — que enfrenta uma crescente no número de casos no Distrito Federal —, Aedes Aegypti também pode causar complicações aos pets. Isso porque o mosquito também é transmissor do parasita Dirofilaria immitis, que causa nos bichinhos a doença popularmente chamada de “verme do coração”. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Além do risco de morte, a doença pode causar uma série de complicações a cães e gatos. Veja abaixo: Dificuldade respiratória; Cansaço; Tosse; Emagrecimento; Mucosas em tons de roxo. Não existe uma medicação específica para a parasitose. Por isso, os veterinários costumam tratar o que o animal está sentindo no momento, com a ajuda de vermífugos. A veterinária Mariana Rezende, da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, afirma que o “verme do coração” é uma doença característica de regiões litorâneas, por isso costuma ser mais incomum na capital. Prevenção Tutora segurando a coleira repelente Reprodução: TV GLOBO Para evitar a doença, a veterinária Mariana Rezende explica que o primeiro passo é higienizar o ambiente onde os pets vivem. A intenção é prevenir a proliferação do mosquito. Os pets também podem usar uma espécie de coleira que é tanto antiparasitárias como repelentes, explica a profissional (veja foto acima) A estudante Luiza Moraes é tutora de dois cachorros: a Teté e o Recruta, que estão com ela há mais de 13 anos. Recentemente, a Luiza decidiu comprar a coleira e diz que os pets já se adaptaram. “O investimento é alto. A coleira custa quase 100 reais e precisa ser trocada a cada 4 meses, mas vale a pena o investimento. Eles usam como se fosse uma coleira normal”, diz a tutora. Como se prevenir da dengue? Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo: Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção; Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras; Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico. O que fazer em casa Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa; Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros; Tampe os tonéis e caixas d’água; Mantenha as calhas sempre limpas; Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; Mantenha lixeiras bem tampadas; Deixe ralos limpos e com aplicação de tela; Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo; Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas; Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos; Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa; Coloque areia nos vasos de plantas. LEIA TAMBÉM REFORÇO: hospital de campanha recebe primeiros pacientes no DF DENGUE: novo boletim epidemiológico confirma 11 mortes no DF; maioria é homem com mais de 60 anos Leia outras notícias da região no g1 DF.