PMs são presos por desaparecimento de homem em Porto Alegre; morte motivou protesto de moradores
Dois policiais foram presos preventivamente. Vladimir Abreu de Oliveira, de 41 anos, desapareceu após abordagem em condomínio e teve corpo encontrado na Zona Sul da capital. Ônibus foi incendiado em Porto Alegre. Não há informações sobre feridos Carla Mello/GZH A Brigada Militar (BM) prendeu preventimamente dois policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Vladimir Abreu de Oliveira, de 41 anos, após uma abordagem em Porto Alegre. O caso ocorreu no dia 17 de maio. O corpo do homem foi encontrado dois dias depois, na Zona Sul da capital, motivando protestos de moradores – dois ônibus foram incendiados na ocasião. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp As prisões ocorreram na sexta-feira (7). Os nomes dos PMs suspeitos não foram divulgados. Segundo familiares e testemunhas, Vladimir estava em casa, no Condomínio Princesa Isabel, no bairro Santana, quando foi abordado pela BM, em 17 de maio. Sem notícias dele, a família fez buscas em delegacias e hospitais, mas não teve resultado. O corpo de Vladimir foi encontrado no dia 19 de maio, no bairro Ponta Grossa, cerca de 10 km de distância de onde havia sido visto pela última vez. A irmã, Letícia Abreu de Oliveira, afirmou que o corpo da vítima apresentava sinais de tortura. "A gente reconheceu o corpo, a minha prima reconheceu o corpo, ele tá todo machucado, todo, todo. A perita falou, 'torturaram ele, torturaram ele antes de matar'. Torturaram ele. E ele não tinha inimigo, ele não tinha guerra, ele não era envolvido com tráfico", disse, na época. Policiamento é reforçado após ônibus serem incendiados em Porto Alegre Após serem informados de que Vladimir havia sido encontrado morto e com ferimentos pelo corpo, cerca de 50 pessoas bloquearam a avenida em frente ao condomínio. Dois ônibus foram incendiados. Os motoristas contaram à polícia que os manifestantes pediram para todos que estavam nos veículos saíssem. Ninguém ficou ferido. O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Fábio da Silva Schmitt, afirma que a corporação "não compactua com condutas criminosas e desviantes". Na última semana, a Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de incendiar os ônibus. No dia 19 de maio, eles teriam comprado o combustível em um posto de gasolina e ateado fogo nos veículos, segundo a investigação. "Não há justificativa para um fato tão grave que é a queima de ônibus, colocando a vida de pessoas em risco. O fato do desaparecimento do Vladimir está sendo apurado em outro inquérito pelo Departamento de Homicídios e pela Brigada Militar", afirmou o Subchefe de Polícia, Heraldo Chaves Guerreiro, no dia 3 de junho. Momento da operação que prendeu quatro pessoas por incêndio em ônibus Divulgação/Polícia Civil VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Dois policiais foram presos preventivamente. Vladimir Abreu de Oliveira, de 41 anos, desapareceu após abordagem em condomínio e teve corpo encontrado na Zona Sul da capital. Ônibus foi incendiado em Porto Alegre. Não há informações sobre feridos Carla Mello/GZH A Brigada Militar (BM) prendeu preventimamente dois policiais suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Vladimir Abreu de Oliveira, de 41 anos, após uma abordagem em Porto Alegre. O caso ocorreu no dia 17 de maio. O corpo do homem foi encontrado dois dias depois, na Zona Sul da capital, motivando protestos de moradores – dois ônibus foram incendiados na ocasião. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp As prisões ocorreram na sexta-feira (7). Os nomes dos PMs suspeitos não foram divulgados. Segundo familiares e testemunhas, Vladimir estava em casa, no Condomínio Princesa Isabel, no bairro Santana, quando foi abordado pela BM, em 17 de maio. Sem notícias dele, a família fez buscas em delegacias e hospitais, mas não teve resultado. O corpo de Vladimir foi encontrado no dia 19 de maio, no bairro Ponta Grossa, cerca de 10 km de distância de onde havia sido visto pela última vez. A irmã, Letícia Abreu de Oliveira, afirmou que o corpo da vítima apresentava sinais de tortura. "A gente reconheceu o corpo, a minha prima reconheceu o corpo, ele tá todo machucado, todo, todo. A perita falou, 'torturaram ele, torturaram ele antes de matar'. Torturaram ele. E ele não tinha inimigo, ele não tinha guerra, ele não era envolvido com tráfico", disse, na época. Policiamento é reforçado após ônibus serem incendiados em Porto Alegre Após serem informados de que Vladimir havia sido encontrado morto e com ferimentos pelo corpo, cerca de 50 pessoas bloquearam a avenida em frente ao condomínio. Dois ônibus foram incendiados. Os motoristas contaram à polícia que os manifestantes pediram para todos que estavam nos veículos saíssem. Ninguém ficou ferido. O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Fábio da Silva Schmitt, afirma que a corporação "não compactua com condutas criminosas e desviantes". Na última semana, a Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de incendiar os ônibus. No dia 19 de maio, eles teriam comprado o combustível em um posto de gasolina e ateado fogo nos veículos, segundo a investigação. "Não há justificativa para um fato tão grave que é a queima de ônibus, colocando a vida de pessoas em risco. O fato do desaparecimento do Vladimir está sendo apurado em outro inquérito pelo Departamento de Homicídios e pela Brigada Militar", afirmou o Subchefe de Polícia, Heraldo Chaves Guerreiro, no dia 3 de junho. Momento da operação que prendeu quatro pessoas por incêndio em ônibus Divulgação/Polícia Civil VÍDEOS: Tudo sobre o RS