Operação Hades: Presos no interior de SP movimentaram milhões de reais para 'lavar' dinheiro do tráfico, diz polícia
Força-tarefa contra organização criminosa que atuava em diferentes estados prendeu na região de Ribeirão Preto (SP) 11 pessoas nesta quinta-feira (1º). Investigações começaram a partir de Alagoas. Onze pessoas foram presas na região de Ribeirão Preto (SP) nesta quinta-feira (1º) suspeitas de integrarem uma organização criminosa que atuava em diferentes estados brasileiros com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp De acordo com a Polícia Civil, os investigados no interior de São Paulo, alvos da Operação "Hades", movimentaram milhões de reais em estabelecimentos comerciais para disfarçar os ganhos ilegais do grupo, que tinha como uma das principais bases a cidade de Maceió (AL), mas atuava com entorpecentes em todo o país. João Marcelo Almeida, delegado da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), de Alagoas Reprodução/EPTV “Eles têm empresa de celulares, de lava-jato. Passa pelas contas da empresa, mas é um valor muito superior a uma empresa do porte que eles têm, inclusive nas contas pessoais deles. Eles não exercem atividade lícita que justifique os altos valores que passaram pelas contas deles”, afirma João Marcelo Almeida, delegado da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), de Alagoas. Dos 11 presos, nove foram alvos de mandados em Ribeirão Preto e dois são de Guariba (SP). Dois dos investigados, segundo Almeida, movimentaram juntos R$ 34 milhões de origem suspeita. "Nessa ramificação daqui, dos presos de hoje, tem um único indivíduo que movimentou mais de R$ 19 milhões em menos de dois anos, e o comércio que ele tem aqui na cidade não justifica esse valor. Outro indivíduo movimentou R$ 15 milhões no comércio que ele tem na cidade, e não justifica esse valor." Carro apreendido na Operação 'Hades', em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/EPTV Todos foram levados para unidades prisionais da região e devem passar por audiência de custódia até sexta-feira (2). Além das prisões, foram cumpridas ordens de busca em ao menos dez bairros diferentes da cidade, que resultaram na apreensão de dinheiro, veículos e armas. Somente em Ribeirão Preto, a força-tarefa mobilizou mais de 180 agentes, 56 viaturas, além do apoio de helicóptero e do canil do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep). Operação Hades A Dracco obteve junto à 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas autorização para cumprir mais de 300 mandados em 17 estados, 84 deles no estado de São Paulo. Os alvos da operação são investigados há três anos, com compartilhamento de informações entre as equipes policiais de Alagoas e de outros estados. O trabalho começou em março de 2021 para apurar a movimentação criminosa de quatro pessoas, sendo dois casais, em atividades ilícitas. Os suspeitos integram uma estrutura criminosa complexa que atuava não só em Maceió, uma das principais bases do grupo, como também em outras partes do país. Dois casais foram identificados e lideravam duas organizações de forma independente, uma em Alagoas e outra no Pará, porém com pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas de âmbito nacional e um esquema sofisticado de lavagem dinheiro. Veículos e armas foram apreendidos durante a Operação 'Hades' em Ribeirão Preto (SP) Divulgação/ Polícia Civil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
Força-tarefa contra organização criminosa que atuava em diferentes estados prendeu na região de Ribeirão Preto (SP) 11 pessoas nesta quinta-feira (1º). Investigações começaram a partir de Alagoas. Onze pessoas foram presas na região de Ribeirão Preto (SP) nesta quinta-feira (1º) suspeitas de integrarem uma organização criminosa que atuava em diferentes estados brasileiros com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp De acordo com a Polícia Civil, os investigados no interior de São Paulo, alvos da Operação "Hades", movimentaram milhões de reais em estabelecimentos comerciais para disfarçar os ganhos ilegais do grupo, que tinha como uma das principais bases a cidade de Maceió (AL), mas atuava com entorpecentes em todo o país. João Marcelo Almeida, delegado da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), de Alagoas Reprodução/EPTV “Eles têm empresa de celulares, de lava-jato. Passa pelas contas da empresa, mas é um valor muito superior a uma empresa do porte que eles têm, inclusive nas contas pessoais deles. Eles não exercem atividade lícita que justifique os altos valores que passaram pelas contas deles”, afirma João Marcelo Almeida, delegado da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), de Alagoas. Dos 11 presos, nove foram alvos de mandados em Ribeirão Preto e dois são de Guariba (SP). Dois dos investigados, segundo Almeida, movimentaram juntos R$ 34 milhões de origem suspeita. "Nessa ramificação daqui, dos presos de hoje, tem um único indivíduo que movimentou mais de R$ 19 milhões em menos de dois anos, e o comércio que ele tem aqui na cidade não justifica esse valor. Outro indivíduo movimentou R$ 15 milhões no comércio que ele tem na cidade, e não justifica esse valor." Carro apreendido na Operação 'Hades', em Ribeirão Preto (SP) Reprodução/EPTV Todos foram levados para unidades prisionais da região e devem passar por audiência de custódia até sexta-feira (2). Além das prisões, foram cumpridas ordens de busca em ao menos dez bairros diferentes da cidade, que resultaram na apreensão de dinheiro, veículos e armas. Somente em Ribeirão Preto, a força-tarefa mobilizou mais de 180 agentes, 56 viaturas, além do apoio de helicóptero e do canil do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep). Operação Hades A Dracco obteve junto à 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas autorização para cumprir mais de 300 mandados em 17 estados, 84 deles no estado de São Paulo. Os alvos da operação são investigados há três anos, com compartilhamento de informações entre as equipes policiais de Alagoas e de outros estados. O trabalho começou em março de 2021 para apurar a movimentação criminosa de quatro pessoas, sendo dois casais, em atividades ilícitas. Os suspeitos integram uma estrutura criminosa complexa que atuava não só em Maceió, uma das principais bases do grupo, como também em outras partes do país. Dois casais foram identificados e lideravam duas organizações de forma independente, uma em Alagoas e outra no Pará, porém com pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas de âmbito nacional e um esquema sofisticado de lavagem dinheiro. Veículos e armas foram apreendidos durante a Operação 'Hades' em Ribeirão Preto (SP) Divulgação/ Polícia Civil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região