Linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, passa de 24 horas com falhas na operação

Não há previsão de normalização. Segundo a concessionária, técnicos atuam desde terça (3) para corrigir a falha no sistema e trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 40 colaboradores. Passageiros abandonam trem da linha privatizada 9-Esmeralda após falha em sistema elétrico A Linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, completou mais de 24 horas seguidas com falhas na operação. O problema começou com uma pane elétrica por volta das 14h de terça-feira (3) e se arrasta até a tarde desta quarta (4), sem previsão de solução. Atualmente, a circulação de trens acontece por via única entre as estações Vila Olimpia e Cidade Universitária. A falha teve início em meio à greve no Metrô e na CPTM. A Linha 9 é gerida pela iniciativa privada. 40 ônibus da operação Paese foram colocados à disposição para atender o trecho entre Vila Olimpia e Pinheiros; O restante da linha segue com operação normal; Passageiros estão sendo orientados por avisos sonoros e por agentes nos trens e estações. De acordo com a concessionária, técnicos atuam desde terça (3) para corrigir a falha no sistema. "O trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 40 colaboradores, que priorizam a solução do problema para que a linha possa operar normalmente o quanto antes", afirmou a ViaMobilidade. Suspeita de vandalismo, diz ViaMobilidade Segundo a concessionária, a falha precisa ser investigada por suspeita de vandalismo. Por isso, um boletim de ocorrência foi registrado na terça. No registro, os funcionários dizem que notaram que os consoles que ficam nos postes sustentando os cabos estavam soltos e que também encontraram pedras estranhas e grandes ao sistema próximas ao posteamento onde o console se soltou. Ainda conforme os funcionários, de acordo com o boletim, entre a Estação Pinheiros e Cidade Jardim, foi encontrado um objeto metálico composto por um tubo metálico e um cabo de aço na lateral da via. Representante da CCR fala sobre problema elétrico que afetou circulação de trens Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, o delegado Pablo Baccin afirmou que todas as providências foram tomadas para investigar o caso. "Foi registrado boletim de ocorrência, ouvimos as pessoas que compareceram no plantão policial e solicitamos perícia para via, trens, para verificar se realmente houve ato de sabotagem, ou outro ato de vandalismo. A Polícia Civil está empenhada em esclarecer o mais brevemente possível esses fatos que decorreram e prejudicaram a população." Paralisação de 24 horas A decisão de encerrar a greve foi tomada em uma assembleia encerrada por volta das 21h (veja abaixo como foi o dia). 2.331 trabalhadores, ou quase 79%, votaram pelo encerramento da greve 587 pessoas, ou 19%, votaram pela manutenção da paralisação 1.161 servidores, ou 39%, votaram para que a greve não seja retomada na semana que vem 34 pessoas se abstiveram de votar Os funcionários iniciaram o movimento em protesto contra privatizações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp (companhia de abastecimento de água) propostas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A concessão de linhas do Metrô e da CPTM à iniciativa privada e a privatização da Sabesp são promessas de campanha do governador. Esses processos ainda estão em fase de estudo. O governador e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) decretaram ponto facultativo nesta terça, e o rodízio de veículos foi suspenso. Ficaram totalmente paralisadas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 15 -Prata, 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante, que são geridas pela iniciativa privada, funcionaram normalmente. As linhas 7- Rubi (de Caieiras a Luz) e 11-Coral (de Guaianases a Luz), da CPTM, funcionaram parcialmente, assim como a linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, que teve problema operacional às 14h.

Linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, passa de 24 horas com falhas na operação
Não há previsão de normalização. Segundo a concessionária, técnicos atuam desde terça (3) para corrigir a falha no sistema e trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 40 colaboradores. Passageiros abandonam trem da linha privatizada 9-Esmeralda após falha em sistema elétrico A Linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, completou mais de 24 horas seguidas com falhas na operação. O problema começou com uma pane elétrica por volta das 14h de terça-feira (3) e se arrasta até a tarde desta quarta (4), sem previsão de solução. Atualmente, a circulação de trens acontece por via única entre as estações Vila Olimpia e Cidade Universitária. A falha teve início em meio à greve no Metrô e na CPTM. A Linha 9 é gerida pela iniciativa privada. 40 ônibus da operação Paese foram colocados à disposição para atender o trecho entre Vila Olimpia e Pinheiros; O restante da linha segue com operação normal; Passageiros estão sendo orientados por avisos sonoros e por agentes nos trens e estações. De acordo com a concessionária, técnicos atuam desde terça (3) para corrigir a falha no sistema. "O trabalho de manutenção envolve cinco frentes de trabalho formadas por cerca de 40 colaboradores, que priorizam a solução do problema para que a linha possa operar normalmente o quanto antes", afirmou a ViaMobilidade. Suspeita de vandalismo, diz ViaMobilidade Segundo a concessionária, a falha precisa ser investigada por suspeita de vandalismo. Por isso, um boletim de ocorrência foi registrado na terça. No registro, os funcionários dizem que notaram que os consoles que ficam nos postes sustentando os cabos estavam soltos e que também encontraram pedras estranhas e grandes ao sistema próximas ao posteamento onde o console se soltou. Ainda conforme os funcionários, de acordo com o boletim, entre a Estação Pinheiros e Cidade Jardim, foi encontrado um objeto metálico composto por um tubo metálico e um cabo de aço na lateral da via. Representante da CCR fala sobre problema elétrico que afetou circulação de trens Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, o delegado Pablo Baccin afirmou que todas as providências foram tomadas para investigar o caso. "Foi registrado boletim de ocorrência, ouvimos as pessoas que compareceram no plantão policial e solicitamos perícia para via, trens, para verificar se realmente houve ato de sabotagem, ou outro ato de vandalismo. A Polícia Civil está empenhada em esclarecer o mais brevemente possível esses fatos que decorreram e prejudicaram a população." Paralisação de 24 horas A decisão de encerrar a greve foi tomada em uma assembleia encerrada por volta das 21h (veja abaixo como foi o dia). 2.331 trabalhadores, ou quase 79%, votaram pelo encerramento da greve 587 pessoas, ou 19%, votaram pela manutenção da paralisação 1.161 servidores, ou 39%, votaram para que a greve não seja retomada na semana que vem 34 pessoas se abstiveram de votar Os funcionários iniciaram o movimento em protesto contra privatizações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp (companhia de abastecimento de água) propostas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A concessão de linhas do Metrô e da CPTM à iniciativa privada e a privatização da Sabesp são promessas de campanha do governador. Esses processos ainda estão em fase de estudo. O governador e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) decretaram ponto facultativo nesta terça, e o rodízio de veículos foi suspenso. Ficaram totalmente paralisadas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 15 -Prata, 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante, que são geridas pela iniciativa privada, funcionaram normalmente. As linhas 7- Rubi (de Caieiras a Luz) e 11-Coral (de Guaianases a Luz), da CPTM, funcionaram parcialmente, assim como a linha 9-Esmeralda, da ViaMobilidade, que teve problema operacional às 14h.