Frigorífico corre para operações totais com energia limpa

Frigorífico corre para operações totais com energia limpa

Dentro de alguns meses, no primeiro trimestre de 2023, o Frigol vai apresentar seu primeiro relatório de emissões de GEEs (gases de efeito estufa). Em abril deste ano, lançou seu primeiro relatório de sustentabilidade. A companhia com sede em Lençóis Paulista (SP), e que faz parte do ranking Forbes Agro100, está entre as quatro maiores indústrias frigoríficas do País, com operações também no Pará. Em 2021, processou 181 mil toneladas de carne bovina e 8,7 mil toneladas de suína, com faturamento de R$ 3,1 bilhões, 29% acima de 2020. Desse total, as exportações saíram para cerca de 60 países e renderam R$ 1,2 bilhão.

A corrida por uma produção limpa faz parte da estratégia de se preparar para o futuro. “A Europa, por exemplo, ainda não demanda por relatórios de GEEs, mas nós estamos nos adiantando”, diz o administrador Carlos Eduardo Simões Corrêa, 43 anos, diretor de sustentabilidade e administrativo, e que está no Frigol desde 2014.

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Os inventários de GEEs são uma ferramenta importante de fomento à economia verde e à eficiência energética nas organizações. Na COP26, a mais recente cúpula do clima da ONU (Organização das Nações Unidos), incluindo o Pacto Climático de Glasgow que foi assinado por 197 países participantes, a transição energética para fontes mais limpas foi um dos principais temas.

A Irena (Agência Internacional para as Energias Renováveis) aponta que 38 tecnologias que estão aptas à implantação no momento, incluindo energia eólica, solar fotovoltaica e geotérmica. O Pacto Climático estabelece a redução global das emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030, em comparação com 2010, e de neutralidade de CO2 até 2050. Globalmente, uma transição para energia renovável custaria entre US$ 22,5 trilhões e US$ 139 trilhões.

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