Exame criminológico aponta 'bom comportamento' e dá parecer favorável para que Cristian Cravinhos saia da prisão; entenda
Preso pela morte do casal Richthofen, Cristian fez o pedido de mudança para regime aberto no dia 14 de maio, mas soltura depende de decisão da Justiça. O documento cita que, se colocado em liberdade, Cravinhos quer trabalhar como designer e preparador de motos de corrida. Cristian Cravinhos cumpre pena em Tremembé, SP Carlos Dias/g1 Condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Richthofen, em São Paulo, Cristian Cravinhos está perto de deixar o presídio pela segunda vez. Isso porque ele foi submetido a um exame criminológico que deu parecer favorável à progressão de pena dele para o regime aberto. No entanto, a decisão final depende de um juiz. O exame havia sido determinado pela Justiça em junho deste ano, mas os resultados da avaliação psicológica, psiquiátrica e social só foram protocolados nesta segunda-feira (5). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp O parecer social anexado no processo cita etapas da vida de Cravinhos, como estudos, envolvimento com drogas na juventude, além de trabalho e relações pessoais. O documento cita ainda que, se colocado em liberdade, Cravinhos quer trabalhar como designer e preparador de motos de corrida. O documento também aponta que, entre as intenções de Cravinhos, está morar novamente com a mãe. Ele também afirmou que quer cuidar da filha. O relatório psicológico afirma que Cravinhos "manifestou arrependimento, demostrou empatia com sofrimento familiar provocado por seus atos" e relembrou os trabalhos realizados por ele no presídio, sendo o último deles no setor de 'corte' da Funap. Por fim, um relatório técnico conjunto de avaliação, assinado pelos diretores da penitenciária, assistente social e psicóloga, afirma que ele possui "ótima avaliação laboral e bom comportamento carcerário". Todos deram aval à progressão de pena de Cravinhos. Ao g1, a advogada de Cristian Cravinhos confirmou que os exames foram favoráveis à progressão e citou que ele já cumpriu com todos os requisitos exigidos por lei para progredir de regime. Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo Laurene Santos/TV Vanguarda Pedido A Justiça determinou, no dia 21 de junho, que Cristian Cravinhos fizesse o exame criminológico para avaliar se ele possui condições de progredir para o regime aberto e deixar a cadeia, cumprindo o restante da pena em liberdade. Cristian está preso na P2 em Tremembé (SP), penitenciária conhecida como o 'presídio dos famosos'. A defesa de Cravinhos ingressou com o pedido de progressão ao regime aberto na primeira quinzena de maio. Após o pedido, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que ele fosse submetido ao exame criminológico. O exame foi imposto pela Justiça para avaliar a personalidade de Cravinhos, além da sua periculosidade, eventual arrependimento e a possibilidade de voltar a cometer crimes. O prazo para a realização era de 40 dias. A decisão, tomada em junho, é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Taubaté. Uma comissão formada por cinco pessoas - um psiquiatra, um psicólogo, um assistente social e dois membros do próprio sistema penitenciário - avalia as condições do preso antes de o juiz decidir se ele pode ou não avançar para um regime com maior liberdade, que nesse caso seria o regime aberto. Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen foram assassinados nos anos 2000. Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo O crime Cristian foi condenado por participar do assassinato do casal von Richthofen junto de seu irmão Daniel Cravinhos, que à época era namorado de Suzane von Richthofen, também condenada pelo crime. Atualmente, ele cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, conhecida como P2 do Tremembé. O local recebe presos de outros casos de repercussão, como Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha Isabella em 2008, que deixou a prisão no mês passado. Cravinhos chegou a progredir para o regime aberto em 2017, quando se cumpre a pena fora da prisão, mas perdeu o benefício depois de ser detido em uma confusão em que tentou subornar policiais. Cristian Cravinhos que participou da morte dos Richtofen foi condenado por outro crime Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Preso pela morte do casal Richthofen, Cristian fez o pedido de mudança para regime aberto no dia 14 de maio, mas soltura depende de decisão da Justiça. O documento cita que, se colocado em liberdade, Cravinhos quer trabalhar como designer e preparador de motos de corrida. Cristian Cravinhos cumpre pena em Tremembé, SP Carlos Dias/g1 Condenado a 38 anos de prisão pelo assassinato do casal Richthofen, em São Paulo, Cristian Cravinhos está perto de deixar o presídio pela segunda vez. Isso porque ele foi submetido a um exame criminológico que deu parecer favorável à progressão de pena dele para o regime aberto. No entanto, a decisão final depende de um juiz. O exame havia sido determinado pela Justiça em junho deste ano, mas os resultados da avaliação psicológica, psiquiátrica e social só foram protocolados nesta segunda-feira (5). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp O parecer social anexado no processo cita etapas da vida de Cravinhos, como estudos, envolvimento com drogas na juventude, além de trabalho e relações pessoais. O documento cita ainda que, se colocado em liberdade, Cravinhos quer trabalhar como designer e preparador de motos de corrida. O documento também aponta que, entre as intenções de Cravinhos, está morar novamente com a mãe. Ele também afirmou que quer cuidar da filha. O relatório psicológico afirma que Cravinhos "manifestou arrependimento, demostrou empatia com sofrimento familiar provocado por seus atos" e relembrou os trabalhos realizados por ele no presídio, sendo o último deles no setor de 'corte' da Funap. Por fim, um relatório técnico conjunto de avaliação, assinado pelos diretores da penitenciária, assistente social e psicóloga, afirma que ele possui "ótima avaliação laboral e bom comportamento carcerário". Todos deram aval à progressão de pena de Cravinhos. Ao g1, a advogada de Cristian Cravinhos confirmou que os exames foram favoráveis à progressão e citou que ele já cumpriu com todos os requisitos exigidos por lei para progredir de regime. Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo Laurene Santos/TV Vanguarda Pedido A Justiça determinou, no dia 21 de junho, que Cristian Cravinhos fizesse o exame criminológico para avaliar se ele possui condições de progredir para o regime aberto e deixar a cadeia, cumprindo o restante da pena em liberdade. Cristian está preso na P2 em Tremembé (SP), penitenciária conhecida como o 'presídio dos famosos'. A defesa de Cravinhos ingressou com o pedido de progressão ao regime aberto na primeira quinzena de maio. Após o pedido, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que ele fosse submetido ao exame criminológico. O exame foi imposto pela Justiça para avaliar a personalidade de Cravinhos, além da sua periculosidade, eventual arrependimento e a possibilidade de voltar a cometer crimes. O prazo para a realização era de 40 dias. A decisão, tomada em junho, é da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Taubaté. Uma comissão formada por cinco pessoas - um psiquiatra, um psicólogo, um assistente social e dois membros do próprio sistema penitenciário - avalia as condições do preso antes de o juiz decidir se ele pode ou não avançar para um regime com maior liberdade, que nesse caso seria o regime aberto. Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen foram assassinados nos anos 2000. Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo O crime Cristian foi condenado por participar do assassinato do casal von Richthofen junto de seu irmão Daniel Cravinhos, que à época era namorado de Suzane von Richthofen, também condenada pelo crime. Atualmente, ele cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, conhecida como P2 do Tremembé. O local recebe presos de outros casos de repercussão, como Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha Isabella em 2008, que deixou a prisão no mês passado. Cravinhos chegou a progredir para o regime aberto em 2017, quando se cumpre a pena fora da prisão, mas perdeu o benefício depois de ser detido em uma confusão em que tentou subornar policiais. Cristian Cravinhos que participou da morte dos Richtofen foi condenado por outro crime Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina