Dólar opera em queda nesta quarta, dia de decisão de juros nos EUA
Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,08%, cotada a R$ 4,8624, renovando o menor fechamento desde junho de 2022. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em queda nesta quarta-feira (14), com todas as atenções à decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada hoje. Às 11h50, a moeda norte-americana recuava 0,42%, cotada a R$ 4,8420. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar teve queda de 0,08%, cotada a R$ 4,8624, renovando o menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 4,15% no mês; 7,87% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado está atento à decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). As apostas são de que a instituição deve manter os custos dos empréstimos inalterados na faixa de 5% a 5,25% pela primeira vez desde que iniciou o ciclo de altas em março de 2022. Os investidores também estarão atentos à coletiva de imprensa do chair do Fed, Jerome Powell, após a reunião, buscando avaliar a trajetória da política monetária do banco central. Operadores veem 95% de chance de o banco central dos EUA manter os juros nos níveis atuais e 63% de chance de haver uma alta de 0,25 ponto percentual em julho, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME. Isso porque ao final de sua reunião nesta quarta-feira, as autoridades do Fed podem sinalizar que mais aumentos de juros ainda estão por vir, conforme avaliam como a economia está evoluindo, se o sistema financeiro permanece estável e se a inflação segue em queda. Embora seja provável que não optem pelo aumento nos juros após 10 altas consecutivas, as autoridades do Fed devem mostrar, tanto em sua linguagem quanto nas projeções, que mais um ou talvez dois aumentos de 0,25 ponto percentual ainda sejam necessários até o final de 2023. "Supondo que o Fed faça uma pausa, é possível que o comunicado do Fed inclua palavras destinadas a acabar com as expectativas de que uma pausa pode levar a um corte", disse Richard Flynn, diretor-gerente da Charles Schwab no Reino Unido, à agência Reuters. Os contratos futuros do S&P 500 e do Nasdaq subiam nesta quarta-feira, já que investidores esperam que o Federal Reserve não aumentará os juros. Entre os indicadores, os preços ao produtor dos EUA caíram mais do que o esperado em maio. Além disso, o aumento anual foi o menor em quase dois anos e meio. O índice caiu 0,3% no mês passado devido aos custos mais baixos de energia, depois de subir 0,2% em abril, informou o Departamento do Trabalho. Nos 12 meses até maio, o índice subiu 1,1%, de 2,3% em abril, marcando o menor aumento nessa base de comparação desde dezembro de 2020. Economistas consultados pela Reuters previam queda de 0,1% em relação ao mês anterior e alta de 1,5% na base anual.
Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,08%, cotada a R$ 4,8624, renovando o menor fechamento desde junho de 2022. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em queda nesta quarta-feira (14), com todas as atenções à decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada hoje. Às 11h50, a moeda norte-americana recuava 0,42%, cotada a R$ 4,8420. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar teve queda de 0,08%, cotada a R$ 4,8624, renovando o menor patamar em um ano. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 4,15% no mês; 7,87% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O mercado está atento à decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). As apostas são de que a instituição deve manter os custos dos empréstimos inalterados na faixa de 5% a 5,25% pela primeira vez desde que iniciou o ciclo de altas em março de 2022. Os investidores também estarão atentos à coletiva de imprensa do chair do Fed, Jerome Powell, após a reunião, buscando avaliar a trajetória da política monetária do banco central. Operadores veem 95% de chance de o banco central dos EUA manter os juros nos níveis atuais e 63% de chance de haver uma alta de 0,25 ponto percentual em julho, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME. Isso porque ao final de sua reunião nesta quarta-feira, as autoridades do Fed podem sinalizar que mais aumentos de juros ainda estão por vir, conforme avaliam como a economia está evoluindo, se o sistema financeiro permanece estável e se a inflação segue em queda. Embora seja provável que não optem pelo aumento nos juros após 10 altas consecutivas, as autoridades do Fed devem mostrar, tanto em sua linguagem quanto nas projeções, que mais um ou talvez dois aumentos de 0,25 ponto percentual ainda sejam necessários até o final de 2023. "Supondo que o Fed faça uma pausa, é possível que o comunicado do Fed inclua palavras destinadas a acabar com as expectativas de que uma pausa pode levar a um corte", disse Richard Flynn, diretor-gerente da Charles Schwab no Reino Unido, à agência Reuters. Os contratos futuros do S&P 500 e do Nasdaq subiam nesta quarta-feira, já que investidores esperam que o Federal Reserve não aumentará os juros. Entre os indicadores, os preços ao produtor dos EUA caíram mais do que o esperado em maio. Além disso, o aumento anual foi o menor em quase dois anos e meio. O índice caiu 0,3% no mês passado devido aos custos mais baixos de energia, depois de subir 0,2% em abril, informou o Departamento do Trabalho. Nos 12 meses até maio, o índice subiu 1,1%, de 2,3% em abril, marcando o menor aumento nessa base de comparação desde dezembro de 2020. Economistas consultados pela Reuters previam queda de 0,1% em relação ao mês anterior e alta de 1,5% na base anual.