Como a arquitetura escolar e a proposta pedagógica se complementam e beneficiam o aprendizado?

Entenda como a Fundação Bradesco promove o impacto social positivo por meio de uma educação de excelência aliada à transformação do espaço escolar Fundação Bradesco Ronaldo Aguiar O papel da arquitetura de uma escola é significativo no aprendizado. Uma arquitetura escolar alinhada ao projeto pedagógico contribui com a interação entre corpos docente e discente, estimula a criatividade dos alunos e dos profissionais, otimiza custos e promove ambientes democráticos, mais agradáveis e atrativos para o ensino. “O jeito de aprender e ensinar mudou muito ao longo dos anos. Neste sentido, a escola precisa acompanhar essas mudanças, promovendo espaços físicos que colaborem para o estímulo e a prática dessas novas vivências e maneiras de aprender”, observa a Diretora Geral da Fundação Bradesco, Denise Aguiar. A educadora, que está à frente do maior projeto de investimento social privado do país, com 40 unidades escolares próprias espalhadas por todo o Brasil, explica que cada um dos espaços de uma escola precisa estar alinhado às práticas pedagógicas que serão desenvolvidas neles. “Há espaços que precisam ser acolhedores, outros precisam estimular o senso de coletividade e há ainda aqueles que precisam estimular o desenvolvimento individual, a concentração, criatividade e a autodisciplina”. Ciente da importância de promover a integração dentro do espaço escolar, a Fundação Bradesco investe no planejamento e na arquitetura dos ambientes de cada uma de suas 40 escolas. Duas delas chamam a atenção por serem conhecidas como “escolas que são lares”: a unidade de Canuanã, localizada às margens do Rio Javaés, no Tocantins, e a de Bodoquena, que fica no pantanal sul-mato-grossense. “Nossos alunos de Canuanã (TO) e Bodoquena (MS) residem em zonas rurais e para irem até a escola mais próxima precisariam percorrer quilômetros de distância em vias pouco pavimentadas e com uma oferta de transporte diferente das grandes cidades, por isso a necessidade de morar na própria escola”, explica Denise. As duas escolas recebem, juntas, mais de 1.400 estudantes que moram nas unidades e voltam para casa ao final do semestre. Para isso, os ambientes foram planejados para oferecer aos alunos um desenvolvimento integral. O ensino de qualidade inclui atividades extracurriculares, como aulas de esportes, dança e natação. Tanto a unidade de Canuanã quanto a de Bodoquena também são moradas para os profissionais que trabalham nas escolas e oferecem, além do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Curso Técnico de Agropecuária. “A escola para esses alunos extrapola a vivência escolar, é o lugar do descanso, da construção de laços que, segundo muitos de nossos estudantes, se assemelha ao familiar, uma vez que é o ambiente em que passa todo o seu tempo”, diz Denise. A preocupação da Fundação Bradesco em promover um espaço acolhedor é tanta que o projeto arquitetônico de 2018 das moradas de Canuanã contou com a participação dos alunos, que apontaram suas próprias necessidades. Uma equipe de arquitetos, supervisionados por Marcelo Rosenbaum, realizou oficinas para entender as demandas dos estudantes e ouvir suas histórias. “Essa troca foi fundamental para que fosse possível capturar o que era importante para fazer com que cada espaço proporcionasse aos alunos, que também são moradores, uma experiência única e positiva durante a jornada conosco”, complementa Denise. As moradas estudantis de Canuanã ganharam o prêmio RIBA International Prize 2018, oferecido pelo Real Instituto de Arquitetos Britânicos, que escolhe, a cada dois anos, um “edifício que exemplifica a excelência do projeto e a ambição arquitetônica, além de proporcionar um impacto social significativo”. Por meio de uma escuta ativa, o time de arquitetos liderado por Marcelo Rosenbaum teve a oportunidade de cocriar com os alunos, compreendendo suas histórias e demandas. O edifício combina o resgate histórico com técnicas de construção local, valorizando a história e a tradição da região. Em Bodoquena não é diferente as moradas são modernas e acolhedoras e os espaços promovem o enriquecimento dos debates e o compartilhamento de ideias. A unidade do Mato Grosso do Sul também teve seu reconhecimento em 2019, quando ganhou o prêmio na Categoria Ambientação Destaque da 13ª Bienal Brasileira de Design Gráfico. A premiação se deu em virtude dos grafismos da então nova morada estudantil que carrega uma forte referência à cultura local. Há mais três escolas-fazendas que se dedicam à formação inicial e continuada e ao Curso Técnico em Agropecuária. São elas Rosário do Sul (RS), Garanhuns (PE) e Feira de Santana (BA). “Estar em um ambiente como o oferecido pela Fundação Bradesco inspira os alunos a cuidarem com mais carinho da escola e de seus próprios lares. Assim como as práticas pedagógicas os auxiliam a superar desafios e alçarem voos mais altos, estar em espaços projetados para eles, os estimulam a querer transformar os espaços das suas próprias comunidades”, finaliza Denise. Fundação Bradesco R

Como a arquitetura escolar e a proposta pedagógica se complementam e beneficiam o aprendizado?

Entenda como a Fundação Bradesco promove o impacto social positivo por meio de uma educação de excelência aliada à transformação do espaço escolar Fundação Bradesco Ronaldo Aguiar O papel da arquitetura de uma escola é significativo no aprendizado. Uma arquitetura escolar alinhada ao projeto pedagógico contribui com a interação entre corpos docente e discente, estimula a criatividade dos alunos e dos profissionais, otimiza custos e promove ambientes democráticos, mais agradáveis e atrativos para o ensino. “O jeito de aprender e ensinar mudou muito ao longo dos anos. Neste sentido, a escola precisa acompanhar essas mudanças, promovendo espaços físicos que colaborem para o estímulo e a prática dessas novas vivências e maneiras de aprender”, observa a Diretora Geral da Fundação Bradesco, Denise Aguiar. A educadora, que está à frente do maior projeto de investimento social privado do país, com 40 unidades escolares próprias espalhadas por todo o Brasil, explica que cada um dos espaços de uma escola precisa estar alinhado às práticas pedagógicas que serão desenvolvidas neles. “Há espaços que precisam ser acolhedores, outros precisam estimular o senso de coletividade e há ainda aqueles que precisam estimular o desenvolvimento individual, a concentração, criatividade e a autodisciplina”. Ciente da importância de promover a integração dentro do espaço escolar, a Fundação Bradesco investe no planejamento e na arquitetura dos ambientes de cada uma de suas 40 escolas. Duas delas chamam a atenção por serem conhecidas como “escolas que são lares”: a unidade de Canuanã, localizada às margens do Rio Javaés, no Tocantins, e a de Bodoquena, que fica no pantanal sul-mato-grossense. “Nossos alunos de Canuanã (TO) e Bodoquena (MS) residem em zonas rurais e para irem até a escola mais próxima precisariam percorrer quilômetros de distância em vias pouco pavimentadas e com uma oferta de transporte diferente das grandes cidades, por isso a necessidade de morar na própria escola”, explica Denise. As duas escolas recebem, juntas, mais de 1.400 estudantes que moram nas unidades e voltam para casa ao final do semestre. Para isso, os ambientes foram planejados para oferecer aos alunos um desenvolvimento integral. O ensino de qualidade inclui atividades extracurriculares, como aulas de esportes, dança e natação. Tanto a unidade de Canuanã quanto a de Bodoquena também são moradas para os profissionais que trabalham nas escolas e oferecem, além do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o Curso Técnico de Agropecuária. “A escola para esses alunos extrapola a vivência escolar, é o lugar do descanso, da construção de laços que, segundo muitos de nossos estudantes, se assemelha ao familiar, uma vez que é o ambiente em que passa todo o seu tempo”, diz Denise. A preocupação da Fundação Bradesco em promover um espaço acolhedor é tanta que o projeto arquitetônico de 2018 das moradas de Canuanã contou com a participação dos alunos, que apontaram suas próprias necessidades. Uma equipe de arquitetos, supervisionados por Marcelo Rosenbaum, realizou oficinas para entender as demandas dos estudantes e ouvir suas histórias. “Essa troca foi fundamental para que fosse possível capturar o que era importante para fazer com que cada espaço proporcionasse aos alunos, que também são moradores, uma experiência única e positiva durante a jornada conosco”, complementa Denise. As moradas estudantis de Canuanã ganharam o prêmio RIBA International Prize 2018, oferecido pelo Real Instituto de Arquitetos Britânicos, que escolhe, a cada dois anos, um “edifício que exemplifica a excelência do projeto e a ambição arquitetônica, além de proporcionar um impacto social significativo”. Por meio de uma escuta ativa, o time de arquitetos liderado por Marcelo Rosenbaum teve a oportunidade de cocriar com os alunos, compreendendo suas histórias e demandas. O edifício combina o resgate histórico com técnicas de construção local, valorizando a história e a tradição da região. Em Bodoquena não é diferente as moradas são modernas e acolhedoras e os espaços promovem o enriquecimento dos debates e o compartilhamento de ideias. A unidade do Mato Grosso do Sul também teve seu reconhecimento em 2019, quando ganhou o prêmio na Categoria Ambientação Destaque da 13ª Bienal Brasileira de Design Gráfico. A premiação se deu em virtude dos grafismos da então nova morada estudantil que carrega uma forte referência à cultura local. Há mais três escolas-fazendas que se dedicam à formação inicial e continuada e ao Curso Técnico em Agropecuária. São elas Rosário do Sul (RS), Garanhuns (PE) e Feira de Santana (BA). “Estar em um ambiente como o oferecido pela Fundação Bradesco inspira os alunos a cuidarem com mais carinho da escola e de seus próprios lares. Assim como as práticas pedagógicas os auxiliam a superar desafios e alçarem voos mais altos, estar em espaços projetados para eles, os estimulam a querer transformar os espaços das suas próprias comunidades”, finaliza Denise. Fundação Bradesco Ronaldo Aguiar Todos os anos, são atendidas mais de 42 mil pessoas, que, junto a tantas outras, têm sido beneficiadas nos últimos 67 anos pela Fundação Bradesco, cujo foco de atuação é oferecer oportunidades, por meio da educação, a pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade.