CGU pune Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, por assédio moral

A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou punição ao ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo, por assédio moral. As denúncias foram reveladas pelo "Fantástico", da TV Globo, em junho de 2021, quando ele ainda estava à frente da entidade. A decisão da CGU foi publicada nesta quarta-feira (17), e determina a inelegibilidade de Sérgio Camargo por oito anos, devido às infrações disciplinares. Ele também fica impedido de ser indicado, nomeado ou de tomar posse para cargos em comissão ou funções de confiança no governo Federal. O órgão determinou ainda a destituição do cargo, ou seja, a saída dele da função. No entanto, ele já havia deixado o posto em 2022. Para servidores, a punição é equivalente à demissão do serviço público. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não tinha conseguido contato com Sérgio Camargo. À Justiça, à época das acusações, o ex-presidente da fundação negou condutas indevidas, e disse que "em nenhum momento" suas atitudes se enquadraram "no conceito de assédio moral" ou tiveram "natureza de perseguição a um ou vários servidores". Segundo a CGU, o processo administrativo disciplinar (PAD) instaurado para apurar as denúncias de assédio concluiu que eram verdadeiras as acusações de: tratamento sem urbanidade a diretores e coordenadores, hierarquicamente subordinados, da Fundação Palmares; violação da moralidade administrativa por promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos; e uso do cargo para contratar empregado terceirizado na fundação.

CGU pune Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, por assédio moral
A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou punição ao ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo, por assédio moral. As denúncias foram reveladas pelo "Fantástico", da TV Globo, em junho de 2021, quando ele ainda estava à frente da entidade. A decisão da CGU foi publicada nesta quarta-feira (17), e determina a inelegibilidade de Sérgio Camargo por oito anos, devido às infrações disciplinares. Ele também fica impedido de ser indicado, nomeado ou de tomar posse para cargos em comissão ou funções de confiança no governo Federal. O órgão determinou ainda a destituição do cargo, ou seja, a saída dele da função. No entanto, ele já havia deixado o posto em 2022. Para servidores, a punição é equivalente à demissão do serviço público. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não tinha conseguido contato com Sérgio Camargo. À Justiça, à época das acusações, o ex-presidente da fundação negou condutas indevidas, e disse que "em nenhum momento" suas atitudes se enquadraram "no conceito de assédio moral" ou tiveram "natureza de perseguição a um ou vários servidores". Segundo a CGU, o processo administrativo disciplinar (PAD) instaurado para apurar as denúncias de assédio concluiu que eram verdadeiras as acusações de: tratamento sem urbanidade a diretores e coordenadores, hierarquicamente subordinados, da Fundação Palmares; violação da moralidade administrativa por promover demissões de terceirizados por motivos ideológicos; e uso do cargo para contratar empregado terceirizado na fundação.