Presos e depois soltos, ex-cartorário e advogada suspeitos de aplicar golpes milionários seguem foragidos, no PA

A dupla usava documentos falsos para conseguir empréstimos bancários. Os prejuízos podem chegar a R$ 25 milhões. A Justiça decretou a prisão preventiva após eles terem sido soltos, no início das investigações. Gaeco cumpre mandado de busca e apreensão em endereços de suspeitos de aplicar golpes em bancos Divulgação/MPPA O ex-cartorário Diego Almeida Kós Miranda e a advogada Giseanny Valéria Nascimento da Costa, suspeitos de aplicar golpes milionários contra bancos no Pará, são considerados foragidos da Justiça. O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) confirmou que, contra eles, existem mandados de prisões preventivas decretados pela Justiça, depois de eles terem sido presos temporariamente, no último dia 28 de junho, e soltos no último dia 2 de junho. Diego Kós Miranda e Giseanny Valéria Nascimento da Costasão investigados pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPA, por envolvimento em um esquema de obtenção de empréstimos bancários por meio de fraudes e utilização de documentos falsos. A dupla teria dado um prejuízo de R$ 11 milhões em duas instituições financeiras, em Belém. No entanto, as investigações indicam que valor obtido com os golpes pode ultrapassar a faixa de R$ 25 milhões. No último dia 28 de maio, o Gaeco deflagrou uma operação na qual cumpriu mandados de prisões temporárias contra os suspeitos e também de busca e apreensão nas casas e escritórios aos quais eles são ligados. Um carro de luxo, avaliado em mais de R$ 500 mil, foi apreendido. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que, como a prisão era temporária, o prazo de cinco dias de reclusão encerrou no dia 1 de junho, mas até o dia 2 de junho, a Secretaria não havia sido intimada pelo poder judiciário sobre alguma prorrogação ou conversão da prisão temporária em preventiva, por isso ocorreu a soltura. Ainda segundo a Seap, somente no último dia 3 de junho é que os mandados de prisões foram expedidos no sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (BNMP/CNJ). Durante o período em que ficaram presos, as defesas entraram com Habeas Corpus para pedir a soltura, mas o Tribunal de Justiça do Estado negou. O pedido também foi levado ao Superior Tribunal de Justiça, que também negou. O que dizem as defesas Os advogados de Diego Almeida Kós Miranda e Giseanny Valéria Nascimento da Costa também confirmam existência dos mandados de prisões preventivas contra eles e, consequentemente, os status de foragidos. O paradeiro deles, obviamente, não foi divulgado. ???? Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Michell Durans, advogado que defende Diego Kós Miranda, ressaltou que ainda não teve acesso aos documentos da investigação do Gaeco, devido ao caráter sigiloso dos trabalhos e, por isto, não pode fornecer informações. O advogado Brenno Miranda, que representa Giseanny Valéria Nascimento da Costa, também ressaltou que a “decisão de decreto prisional está em sigilo e nem as defesas têm conhecimento dos motivos da decretação da prisão”. Relembre a prisão dos suspeitos: MPE cumpre mandados de prisão em Belém por golpe contra instituições financeiras Fraude Segundo o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), obtiveram empréstimos bancários usando documentos falsos. Os golpes foram aplicados contra o Banco da Amazônia (Basa) e o Sicoob, em 2023. Os suspeitos abriam empresas e escritórios de alto padrão para impressionar os gerentes dos bancos e, desta forma, ter facilidade para adquirir financiamentos sem que fosse realizada uma análise minuciosa e cuidadosa dos documentos apresentados por eles - e que eram falsos, na verdade. As instituições financeiras só tomavam conhecimento do crime quando chegava o período de pagamento das parcelas do empréstimo e a dívida, então, não era quitada, nem abatida. O Gaeco tomou conhecimento da irregularidade depois que a dupla tentou empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, que detectou a falsidade de uma certidão pública, e comunicou ao órgão, que iniciou a investigação. VÍDEOS: Veja todas as notícias do Pará

Presos e depois soltos, ex-cartorário e advogada suspeitos de aplicar golpes milionários seguem foragidos, no PA

A dupla usava documentos falsos para conseguir empréstimos bancários. Os prejuízos podem chegar a R$ 25 milhões. A Justiça decretou a prisão preventiva após eles terem sido soltos, no início das investigações. Gaeco cumpre mandado de busca e apreensão em endereços de suspeitos de aplicar golpes em bancos Divulgação/MPPA O ex-cartorário Diego Almeida Kós Miranda e a advogada Giseanny Valéria Nascimento da Costa, suspeitos de aplicar golpes milionários contra bancos no Pará, são considerados foragidos da Justiça. O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) confirmou que, contra eles, existem mandados de prisões preventivas decretados pela Justiça, depois de eles terem sido presos temporariamente, no último dia 28 de junho, e soltos no último dia 2 de junho. Diego Kós Miranda e Giseanny Valéria Nascimento da Costasão investigados pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPA, por envolvimento em um esquema de obtenção de empréstimos bancários por meio de fraudes e utilização de documentos falsos. A dupla teria dado um prejuízo de R$ 11 milhões em duas instituições financeiras, em Belém. No entanto, as investigações indicam que valor obtido com os golpes pode ultrapassar a faixa de R$ 25 milhões. No último dia 28 de maio, o Gaeco deflagrou uma operação na qual cumpriu mandados de prisões temporárias contra os suspeitos e também de busca e apreensão nas casas e escritórios aos quais eles são ligados. Um carro de luxo, avaliado em mais de R$ 500 mil, foi apreendido. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que, como a prisão era temporária, o prazo de cinco dias de reclusão encerrou no dia 1 de junho, mas até o dia 2 de junho, a Secretaria não havia sido intimada pelo poder judiciário sobre alguma prorrogação ou conversão da prisão temporária em preventiva, por isso ocorreu a soltura. Ainda segundo a Seap, somente no último dia 3 de junho é que os mandados de prisões foram expedidos no sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (BNMP/CNJ). Durante o período em que ficaram presos, as defesas entraram com Habeas Corpus para pedir a soltura, mas o Tribunal de Justiça do Estado negou. O pedido também foi levado ao Superior Tribunal de Justiça, que também negou. O que dizem as defesas Os advogados de Diego Almeida Kós Miranda e Giseanny Valéria Nascimento da Costa também confirmam existência dos mandados de prisões preventivas contra eles e, consequentemente, os status de foragidos. O paradeiro deles, obviamente, não foi divulgado. ???? Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp Michell Durans, advogado que defende Diego Kós Miranda, ressaltou que ainda não teve acesso aos documentos da investigação do Gaeco, devido ao caráter sigiloso dos trabalhos e, por isto, não pode fornecer informações. O advogado Brenno Miranda, que representa Giseanny Valéria Nascimento da Costa, também ressaltou que a “decisão de decreto prisional está em sigilo e nem as defesas têm conhecimento dos motivos da decretação da prisão”. Relembre a prisão dos suspeitos: MPE cumpre mandados de prisão em Belém por golpe contra instituições financeiras Fraude Segundo o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), obtiveram empréstimos bancários usando documentos falsos. Os golpes foram aplicados contra o Banco da Amazônia (Basa) e o Sicoob, em 2023. Os suspeitos abriam empresas e escritórios de alto padrão para impressionar os gerentes dos bancos e, desta forma, ter facilidade para adquirir financiamentos sem que fosse realizada uma análise minuciosa e cuidadosa dos documentos apresentados por eles - e que eram falsos, na verdade. As instituições financeiras só tomavam conhecimento do crime quando chegava o período de pagamento das parcelas do empréstimo e a dívida, então, não era quitada, nem abatida. O Gaeco tomou conhecimento da irregularidade depois que a dupla tentou empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, que detectou a falsidade de uma certidão pública, e comunicou ao órgão, que iniciou a investigação. VÍDEOS: Veja todas as notícias do Pará