Greve dos profissionais municipais de enfermagem de Cascavel faz tempo de espera por atendimento em UBSs aumentar

Dos cerca de 800 profissionais na cidade, pelo 200 aderiram ao movimento. Profissionais afirmam que a defasagem nos salários chega a 68,5%. Prefeitura afirma que greve é ilegal e que salários dos dias faltantes serão descontados. Profissionais de enfermagem de Cascavel entram em greve Profissionais municipais de enfermagem iniciaram uma greve nesta terça-feira (21) em Cascavel, no oeste do Paraná. Dos cerca de 800 profissionais na cidade, pelo 200 aderiram ao movimento. Os profissionais afirmam que a defasagem nos salários da categoria chegam a 68,5%. "Várias tentativas nos últimos meses, tentado essa conversa, essa negociação com a gestão, mas não nos receberam. Seria em torno de 70% a defasagem da enfermagem", afirmou a representante do sindicato da categoria Ivonete Reis Plank, Os profissionais afirmam que o pedido não é relacionado ao piso e sim de reposição salarial e maior valorização da categoria por parte do município. Isso porque, segundo eles, os salários praticados em Cascavel são inferiores a outros municípios e estado e que há falta de profissionais. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram A manifestação dos profissionais tem gerado demora em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Isso porque sem parte dos profissionais de enfermagem, pacientes não estavam passando pela triagem antes do atendimento médico. É o caso da aposentada Maria de Fátima Bonifácio que procurou uma das unidades nesta terça. Ela contou em entrevista à RPC, que houve demora no atendimento, mas que respeita a greve dos profissionais. "É um direito deles fazer essa greve, está mais demorado, mas estão atendendo. Foi direto (atendimento) com o médico, só foi feita uma ficha no balcão e depois para o médico ", relatou a mulher. Enfermagem Cascavel Reprodução RPC "Hoje está mais demorado por causa da greve, mas geralmente é mais rápido. Estou há mais de uma hora aqui", afirmou a dona de casa Roseli Dias Pereira. Conforme o sindicato que representa a categoria, o município foi avisado sobre a greve em 10 de novembro. Não há previsão para o fim da greve. O que diz a prefeitura? O prefeito de Cascavel Leonaldo Paranhos realizou uma transimissão pelas redes sociais nesta terça. No vídeo, ele afirmou que respeita a categoria, mas que considera a greve ilegal e "política". Ele disse ainda que o repasse não está sendo feito porque aguarda recursos do Ministério da Saúde, alegação que o sindicato contestou. Paranhos afirmou que os dias não trabalhados pelos profissionais, serão descontados da folha de pagamento. "Não é uma questão do prefeito determinar, do RH, da secretaria, nós temos que rigorosamente cumprir o que a legislação fala e o desconto na folha de pagamento. Estou falando isso sem tom de ameaça, estou aqui dando apenas a informação. [...] Lamento porque o prejuízo é para todos nós", destacou o preefito. O Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem sobre o repasse mencionado pelo prefeito. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

Greve dos profissionais municipais de enfermagem de Cascavel faz tempo de espera por atendimento em UBSs aumentar

Dos cerca de 800 profissionais na cidade, pelo 200 aderiram ao movimento. Profissionais afirmam que a defasagem nos salários chega a 68,5%. Prefeitura afirma que greve é ilegal e que salários dos dias faltantes serão descontados. Profissionais de enfermagem de Cascavel entram em greve Profissionais municipais de enfermagem iniciaram uma greve nesta terça-feira (21) em Cascavel, no oeste do Paraná. Dos cerca de 800 profissionais na cidade, pelo 200 aderiram ao movimento. Os profissionais afirmam que a defasagem nos salários da categoria chegam a 68,5%. "Várias tentativas nos últimos meses, tentado essa conversa, essa negociação com a gestão, mas não nos receberam. Seria em torno de 70% a defasagem da enfermagem", afirmou a representante do sindicato da categoria Ivonete Reis Plank, Os profissionais afirmam que o pedido não é relacionado ao piso e sim de reposição salarial e maior valorização da categoria por parte do município. Isso porque, segundo eles, os salários praticados em Cascavel são inferiores a outros municípios e estado e que há falta de profissionais. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram A manifestação dos profissionais tem gerado demora em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Isso porque sem parte dos profissionais de enfermagem, pacientes não estavam passando pela triagem antes do atendimento médico. É o caso da aposentada Maria de Fátima Bonifácio que procurou uma das unidades nesta terça. Ela contou em entrevista à RPC, que houve demora no atendimento, mas que respeita a greve dos profissionais. "É um direito deles fazer essa greve, está mais demorado, mas estão atendendo. Foi direto (atendimento) com o médico, só foi feita uma ficha no balcão e depois para o médico ", relatou a mulher. Enfermagem Cascavel Reprodução RPC "Hoje está mais demorado por causa da greve, mas geralmente é mais rápido. Estou há mais de uma hora aqui", afirmou a dona de casa Roseli Dias Pereira. Conforme o sindicato que representa a categoria, o município foi avisado sobre a greve em 10 de novembro. Não há previsão para o fim da greve. O que diz a prefeitura? O prefeito de Cascavel Leonaldo Paranhos realizou uma transimissão pelas redes sociais nesta terça. No vídeo, ele afirmou que respeita a categoria, mas que considera a greve ilegal e "política". Ele disse ainda que o repasse não está sendo feito porque aguarda recursos do Ministério da Saúde, alegação que o sindicato contestou. Paranhos afirmou que os dias não trabalhados pelos profissionais, serão descontados da folha de pagamento. "Não é uma questão do prefeito determinar, do RH, da secretaria, nós temos que rigorosamente cumprir o que a legislação fala e o desconto na folha de pagamento. Estou falando isso sem tom de ameaça, estou aqui dando apenas a informação. [...] Lamento porque o prejuízo é para todos nós", destacou o preefito. O Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem sobre o repasse mencionado pelo prefeito. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.