Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará

Em 11 dias, o estado registrou mais de 10,7 mil incêndios florestais; está atrás apenas de Mato Grosso em número de focos. Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará Reprodução/TV Globo Os biomas mais atingidos pelo fogo no Brasil são o Cerrado e a Amazônia. A cidade com mais focos, nesta quinta-feira (12), no país, fica no Pará. Fumaça na estrada, vegetação queimada e muito trabalho para combater as chamas em São Félix do Xingu. A prefeitura decretou emergência. "A gente pede aí para o produtor rural, seja na área urbana, que não coloque fogo em lixo, não se coloque fogo em pasto, não é época disso", afirma o secretário de meio ambiente, Sérgio Benedetti. Comunidades ribeirinhas relatam dificuldades para conseguir alimento. "Está escasso o peixe, a água esquentou, o peixe só está no lugar mais fundo", diz Josevaldo da Silva. Jabuti morreu queimado em Bom Jesus do Tocantins Reprodução/TV Globo Em 11 dias, o Pará registrou mais de 10,7 incêndios florestais. O estado está atrás apenas de Mato Grosso em número de focos. Agosto é um dos meses mais quentes do ano na Amazônia e o clima seco deixa a vegetação mais inflamável. Na terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, brigadistas se esforçam para controlar o avanço do fogo. Um jabuti morreu queimado. Professores retiraram os livros de uma escola porque o incêndio se aproxima da área. "Está vindo muito rápido e é muito fogo. Desde domingo a gente está aqui correndo e a única solução que a gente teve agora foi tirar todo material para não pegar fogo", relata a professora, Amjijaxwyire Gavião. Professores retiraram os livros de uma escola na terra Indígena Mãe Maria porque o incêndio se aproxima da área Reprodução/TV Globo Os indígenas dizem que o fogo destruiu mais de 10% da floresta e estão deixando a aldeia para se proteger. "O nosso povo indígena que está sofrendo com isso aí. Não tem como ficar dentro das aldeias respirando essa fumaça. Por isso, nós estamos pedindo ajuda imediamente", destaca o cacique, Kuia Parkatejê. Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Área de floresta nativa atingida pelo fogo na Amazônia cresce 132% em agosto, aponta relatório Suspeito de incendiar área equivalente a 6,8 mil campos de futebol é preso no Pará; fogo destruiu lavouras de cacau Incêndio na TI Mãe Maria destrói plantações e causa morte de animais, no Pará

Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará

Em 11 dias, o estado registrou mais de 10,7 mil incêndios florestais; está atrás apenas de Mato Grosso em número de focos. Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará Reprodução/TV Globo Os biomas mais atingidos pelo fogo no Brasil são o Cerrado e a Amazônia. A cidade com mais focos, nesta quinta-feira (12), no país, fica no Pará. Fumaça na estrada, vegetação queimada e muito trabalho para combater as chamas em São Félix do Xingu. A prefeitura decretou emergência. "A gente pede aí para o produtor rural, seja na área urbana, que não coloque fogo em lixo, não se coloque fogo em pasto, não é época disso", afirma o secretário de meio ambiente, Sérgio Benedetti. Comunidades ribeirinhas relatam dificuldades para conseguir alimento. "Está escasso o peixe, a água esquentou, o peixe só está no lugar mais fundo", diz Josevaldo da Silva. Jabuti morreu queimado em Bom Jesus do Tocantins Reprodução/TV Globo Em 11 dias, o Pará registrou mais de 10,7 incêndios florestais. O estado está atrás apenas de Mato Grosso em número de focos. Agosto é um dos meses mais quentes do ano na Amazônia e o clima seco deixa a vegetação mais inflamável. Na terra Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, brigadistas se esforçam para controlar o avanço do fogo. Um jabuti morreu queimado. Professores retiraram os livros de uma escola porque o incêndio se aproxima da área. "Está vindo muito rápido e é muito fogo. Desde domingo a gente está aqui correndo e a única solução que a gente teve agora foi tirar todo material para não pegar fogo", relata a professora, Amjijaxwyire Gavião. Professores retiraram os livros de uma escola na terra Indígena Mãe Maria porque o incêndio se aproxima da área Reprodução/TV Globo Os indígenas dizem que o fogo destruiu mais de 10% da floresta e estão deixando a aldeia para se proteger. "O nosso povo indígena que está sofrendo com isso aí. Não tem como ficar dentro das aldeias respirando essa fumaça. Por isso, nós estamos pedindo ajuda imediamente", destaca o cacique, Kuia Parkatejê. Fogo atinge comunidades ribeirinhas e indígenas no Pará Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Área de floresta nativa atingida pelo fogo na Amazônia cresce 132% em agosto, aponta relatório Suspeito de incendiar área equivalente a 6,8 mil campos de futebol é preso no Pará; fogo destruiu lavouras de cacau Incêndio na TI Mãe Maria destrói plantações e causa morte de animais, no Pará