Alunos que manipularam fotos de colegas e divulgaram 'nudes' falsos são afastados do Colégio Marista e não poderão se rematricular

Escola particular da Zona Norte do Recife informou que estudantes já têm a documentação de transferência escolar autorizada para o ano que vem. Caso é investigado pela polícia. Colégio Marista São Luís fica no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife Reprodução/Google Maps O Colégio Marista São Luís confirmou, nesta segunda-feira (13), que os quatro alunos denunciados pela manipulação de fotos de colegas e divulgação de "nudes" falsos nas redes sociais foram afastados e não poderão fazer a rematrícula na instituição. O caso é investigado pela Polícia Civil. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 PE no WhatsApp. Procurada pelo g1, a escola particular, localizada no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, disse que, dos quatro estudantes envolvidos, um já foi transferido para outra instituição. Os outros três seguem no colégio até o fim do ano letivo, mas estão impedidos de frequentar as aulas de forma presencial. Segundo a instituição, eles também não terão a matrícula renovada para 2024 e "estão com a documentação de transferência escolar autorizada a partir de 16 de dezembro". O colégio informou ainda que o prazo considera o calendário para a conclusão do ano letivo. Em comunicado enviado aos pais de alunos da escola, assinado pela direção, o Marista informa ainda que os estudantes estão "sem acesso aos sistemas de ensino que possibilitem interação com outros alunos". Caso é investigado pela polícia De acordo com o Colégio Marista, que recebeu a denúncia no dia 6 de novembro, as alunas afirmaram que as imagens delas foram manipuladas com ajuda de inteligência artificial. Segundo pais de algumas das vítimas, cerca de 40 estudantes, na faixa etária dos 14 anos, foram vítimas das montagens. A situação foi descoberta após um garoto, que recebeu as imagens por WhatsApp, avisar para uma das vítimas. A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). A Polícia Civil disse que recebeu, formalmente, 18 denúncias. A corporação afirmou ao g1 que não vai repassar outras informações "não prejudicar as investigações em curso". O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê, no Art. 241C, que é crime "simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual.” Outros casos no país Neste mês, no Rio de Janeiro, mais de 20 alunas foram vítimas do mesmo tipo de crime, tendo imagens adulteradas com uso de inteligência artificial. A maioria delas é do Colégio Santo Agostinho, localizado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital. Parte dos alunos suspeitos já foi identificada. Outra vítima do mesmo crime foi a atriz Isis Valverde, que registrou uma ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática depois que fotos suas, postadas em redes sociais, foram adulteradas para simular o vazamento de "nudes". A equipe da artista percebeu que as imagens começaram a circular na internet em 26 de outubro e acionou advogados para tomar providências. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Alunos que manipularam fotos de colegas e divulgaram 'nudes' falsos são afastados do Colégio Marista e não poderão se rematricular

Escola particular da Zona Norte do Recife informou que estudantes já têm a documentação de transferência escolar autorizada para o ano que vem. Caso é investigado pela polícia. Colégio Marista São Luís fica no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife Reprodução/Google Maps O Colégio Marista São Luís confirmou, nesta segunda-feira (13), que os quatro alunos denunciados pela manipulação de fotos de colegas e divulgação de "nudes" falsos nas redes sociais foram afastados e não poderão fazer a rematrícula na instituição. O caso é investigado pela Polícia Civil. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 PE no WhatsApp. Procurada pelo g1, a escola particular, localizada no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, disse que, dos quatro estudantes envolvidos, um já foi transferido para outra instituição. Os outros três seguem no colégio até o fim do ano letivo, mas estão impedidos de frequentar as aulas de forma presencial. Segundo a instituição, eles também não terão a matrícula renovada para 2024 e "estão com a documentação de transferência escolar autorizada a partir de 16 de dezembro". O colégio informou ainda que o prazo considera o calendário para a conclusão do ano letivo. Em comunicado enviado aos pais de alunos da escola, assinado pela direção, o Marista informa ainda que os estudantes estão "sem acesso aos sistemas de ensino que possibilitem interação com outros alunos". Caso é investigado pela polícia De acordo com o Colégio Marista, que recebeu a denúncia no dia 6 de novembro, as alunas afirmaram que as imagens delas foram manipuladas com ajuda de inteligência artificial. Segundo pais de algumas das vítimas, cerca de 40 estudantes, na faixa etária dos 14 anos, foram vítimas das montagens. A situação foi descoberta após um garoto, que recebeu as imagens por WhatsApp, avisar para uma das vítimas. A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). A Polícia Civil disse que recebeu, formalmente, 18 denúncias. A corporação afirmou ao g1 que não vai repassar outras informações "não prejudicar as investigações em curso". O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê, no Art. 241C, que é crime "simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual.” Outros casos no país Neste mês, no Rio de Janeiro, mais de 20 alunas foram vítimas do mesmo tipo de crime, tendo imagens adulteradas com uso de inteligência artificial. A maioria delas é do Colégio Santo Agostinho, localizado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital. Parte dos alunos suspeitos já foi identificada. Outra vítima do mesmo crime foi a atriz Isis Valverde, que registrou uma ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática depois que fotos suas, postadas em redes sociais, foram adulteradas para simular o vazamento de "nudes". A equipe da artista percebeu que as imagens começaram a circular na internet em 26 de outubro e acionou advogados para tomar providências. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias