Aliados articulam manter Prates na Petrobras e Mercadante na presidência do Conselho de Administração

Crise teve início com dividendos da companhia e passa por processo de fritura do atual presidente. Troca no Conselho tiraria do comando um aliado do ministro de Minas e Energia. Aloízio Mercadante e Jean Paul Prates Wilton Junior/Estadão Conteúdo e Tomaz Silva/Agência Brasil Uma nova reviravolta pode estar surgindo na crise instaurada na Petrobras e que tem escalado nos últimos dias, com atrito direto entre o presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Aliados de Prates articulam uma solução intermediária para, em vez de substitui-lo por Aloizio Mercadante, colocar o presidente do BNDES na presidência do Conselho de Administração. Como o blog antecipou nesta quinta-feira (4), integrantes do Planalto avaliam que houve uma "sequência de erros" de Prates nas últimas semanas que anteciparam o debate pela substituição no comando da Petrobras. A solução aventada inicialmente passaria por Aloizio Mercadante assumir a empresa e, como consequência, Nelson Barbosa presidir o banco em seu lugar. Planalto vê 'sequência de erros' de Prates e reversão de desgaste 'pouco provável' Com Mercadante no comando do Conselho da Administração da empresa, no entanto, Prates poderia manter-se na presidência da estatal. Por esse arranjo, Pietro Mendes, eleito em abril de 2023 e aliado de Silveira, perderia o posto. Com esse movimento, Prates e Mercadante podem virar o jogo da atual crise. O presidente do BNDES tem repetido a interlocutores que não quer sair do banco e que se dá muito bem com Prates. Uma troca geraria estranhamento entre ambos. Já Prates diz a pessoas próximas que só sai demitido da Petrobras. A última reunião do Conselho de Administração acontece no próximo dia 19. Já a eleição dos novos conselheiros se dará em 25 de abril, durante a próxima Assembleia Geral Ordinária.

Aliados articulam manter Prates na Petrobras e Mercadante na presidência do Conselho de Administração

Crise teve início com dividendos da companhia e passa por processo de fritura do atual presidente. Troca no Conselho tiraria do comando um aliado do ministro de Minas e Energia. Aloízio Mercadante e Jean Paul Prates Wilton Junior/Estadão Conteúdo e Tomaz Silva/Agência Brasil Uma nova reviravolta pode estar surgindo na crise instaurada na Petrobras e que tem escalado nos últimos dias, com atrito direto entre o presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Aliados de Prates articulam uma solução intermediária para, em vez de substitui-lo por Aloizio Mercadante, colocar o presidente do BNDES na presidência do Conselho de Administração. Como o blog antecipou nesta quinta-feira (4), integrantes do Planalto avaliam que houve uma "sequência de erros" de Prates nas últimas semanas que anteciparam o debate pela substituição no comando da Petrobras. A solução aventada inicialmente passaria por Aloizio Mercadante assumir a empresa e, como consequência, Nelson Barbosa presidir o banco em seu lugar. Planalto vê 'sequência de erros' de Prates e reversão de desgaste 'pouco provável' Com Mercadante no comando do Conselho da Administração da empresa, no entanto, Prates poderia manter-se na presidência da estatal. Por esse arranjo, Pietro Mendes, eleito em abril de 2023 e aliado de Silveira, perderia o posto. Com esse movimento, Prates e Mercadante podem virar o jogo da atual crise. O presidente do BNDES tem repetido a interlocutores que não quer sair do banco e que se dá muito bem com Prates. Uma troca geraria estranhamento entre ambos. Já Prates diz a pessoas próximas que só sai demitido da Petrobras. A última reunião do Conselho de Administração acontece no próximo dia 19. Já a eleição dos novos conselheiros se dará em 25 de abril, durante a próxima Assembleia Geral Ordinária.