Agência da ONU diz que 6 funcionários foram mortos em ataques aéreos na Faixa de Gaza

Bombardeios foram registrados na noite de quarta (11); Agências de notícias informam entre 18 e 34 mortes. Escola da ONU que abriga famílias palestinas foi atingida pela quinta vez. Sinalizador cai no Centro de Gaza, em meio ao conflito Israel-Hamas, nesta quarta (11) Amir Cohen/Reuters A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) informou na noite desta quarta-feira (11) que seis funcionários foram mortos após dois ataques aéreos atingirem uma escola, no Centro da Faixa de Gaza. Segundo a Reuters, este foi o maior número de vítimas entre funcionários da UNRWA em um único incidente. "Entre os mortos estava o gerente do abrigo da UNRWA e outros membros da equipe que prestavam assistência aos deslocados", disse a agência no X, conforme a Reuters. Mais cedo, o exército israelense afirmou que realizou um ataque contra um centro de comando e controle em Nuseirat, no Centro de Gaza, operado pelo grupo terrorista palestino Hamas. "A escola foi atingida cinco vezes desde o início da guerra. Ela abriga cerca de 12 mil deslocados, principalmente mulheres e crianças", acrescentou a UNRWA. O escritório de mídia do governo controlado pelo Hamas afirmou que o ataque israelense matou pelo menos 18 pessoas, incluindo os funcionários da UNRWA, ainda de acordo com a Reuters. Segundo a Associated Press (AP), os ataques aéreos israelenses da noite de quarta atingiram uma escola da ONU com famílias palestinas, além de duas casas. Pelos números da agência, ao menos 34 pessoas morreram, incluindo 19 mulheres e crianças e também os funcionários da ONU, nos ataques em Gaza e na Cisjordânia. Leia também: Ataque israelense contra o Hamas atinge zona de proteção para civis na Faixa de Gaza Exército de Israel divulga imagens de túnel onde reféns teriam sido mortos pelo Hamas; VÍDEO Ano letivo começa com escolas fechadas em Gaza: 'Seria um dia de celebração' O exército israelense afirmou que toma medidas para reduzir o risco para os civis e que pelo menos um terço das fatalidades palestinas em Gaza são de terroristas. Acusa o Hamas de usar civis palestinos como escudos humanos, o que o Hamas nega. O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, declarou à Reuters que a falta de responsabilidade pelos assassinatos de funcionários da ONU e trabalhadores humanitários em Gaza é "totalmente inaceitável". Guerra em Gaza A guerra entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro, quando o grupo terrorista atacou Israel, matando 1,2 mil pessoas e levando cerca de 250 reféns, segundo cálculos israelenses. Esse ataque aconteceu depois do assassinato do líder do Hamas. Após o ataque do Hamas, o Exército de Israel matou mais de 41 mil palestinos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza (controlado pelo Hamas). Mais de 90% dos edifícios escolares de Gaza foram severamente ou parcialmente danificados em ataques, e mais da metade das escolas que abrigam deslocados foram atingidas, de acordo com uma pesquisa realizada em julho pelo Education Cluster, um grupo de ajuda liderado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Save the Children.

Agência da ONU diz que 6 funcionários foram mortos em ataques aéreos na Faixa de Gaza

Bombardeios foram registrados na noite de quarta (11); Agências de notícias informam entre 18 e 34 mortes. Escola da ONU que abriga famílias palestinas foi atingida pela quinta vez. Sinalizador cai no Centro de Gaza, em meio ao conflito Israel-Hamas, nesta quarta (11) Amir Cohen/Reuters A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) informou na noite desta quarta-feira (11) que seis funcionários foram mortos após dois ataques aéreos atingirem uma escola, no Centro da Faixa de Gaza. Segundo a Reuters, este foi o maior número de vítimas entre funcionários da UNRWA em um único incidente. "Entre os mortos estava o gerente do abrigo da UNRWA e outros membros da equipe que prestavam assistência aos deslocados", disse a agência no X, conforme a Reuters. Mais cedo, o exército israelense afirmou que realizou um ataque contra um centro de comando e controle em Nuseirat, no Centro de Gaza, operado pelo grupo terrorista palestino Hamas. "A escola foi atingida cinco vezes desde o início da guerra. Ela abriga cerca de 12 mil deslocados, principalmente mulheres e crianças", acrescentou a UNRWA. O escritório de mídia do governo controlado pelo Hamas afirmou que o ataque israelense matou pelo menos 18 pessoas, incluindo os funcionários da UNRWA, ainda de acordo com a Reuters. Segundo a Associated Press (AP), os ataques aéreos israelenses da noite de quarta atingiram uma escola da ONU com famílias palestinas, além de duas casas. Pelos números da agência, ao menos 34 pessoas morreram, incluindo 19 mulheres e crianças e também os funcionários da ONU, nos ataques em Gaza e na Cisjordânia. Leia também: Ataque israelense contra o Hamas atinge zona de proteção para civis na Faixa de Gaza Exército de Israel divulga imagens de túnel onde reféns teriam sido mortos pelo Hamas; VÍDEO Ano letivo começa com escolas fechadas em Gaza: 'Seria um dia de celebração' O exército israelense afirmou que toma medidas para reduzir o risco para os civis e que pelo menos um terço das fatalidades palestinas em Gaza são de terroristas. Acusa o Hamas de usar civis palestinos como escudos humanos, o que o Hamas nega. O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, declarou à Reuters que a falta de responsabilidade pelos assassinatos de funcionários da ONU e trabalhadores humanitários em Gaza é "totalmente inaceitável". Guerra em Gaza A guerra entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro, quando o grupo terrorista atacou Israel, matando 1,2 mil pessoas e levando cerca de 250 reféns, segundo cálculos israelenses. Esse ataque aconteceu depois do assassinato do líder do Hamas. Após o ataque do Hamas, o Exército de Israel matou mais de 41 mil palestinos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza (controlado pelo Hamas). Mais de 90% dos edifícios escolares de Gaza foram severamente ou parcialmente danificados em ataques, e mais da metade das escolas que abrigam deslocados foram atingidas, de acordo com uma pesquisa realizada em julho pelo Education Cluster, um grupo de ajuda liderado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Save the Children.